Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
21/10/2011 - 09h35

Empresa vende capa protetora contra ondas eletromagnéticas

Publicidade

DÉBORA MISMETTI
EDITORA-ASSISTENTE DE SAÚDE

O receio do público a respeito das ondas eletromagnéticas do celular já está virando negócio.

Uma empresa no Brasil está vendendo produtos que prometem proteger o consumidor contra as ondas do telefone, suspeitas de causarem câncer.

Megaestudo sobre celular descarta risco de câncer

As capas de celular da Reflectex são feitas com um tecido que usa fios de prata ou cobre para criar uma tela protetora entre o celular e a cabeça do usuário, afirma o dono da empresa, o geobiólogo Allan Lopes, 35. "A trama reflete até 99% das ondas."

Para que o telefone consiga se comunicar com as antenas, a trama só está presente em um lado da capinha. O outro, que fica virado para fora, deixa as ondas passarem.

Eduardo Anizelli/Folhapress
Celular com a capa de tecido que promete proteger contra ondas eletromagnéticas
Celular com a capa de tecido que promete proteger contra ondas eletromagnéticas

De acordo com o pesquisador Mário Leite Pereira Filho, chefe do laboratório de equipamentos elétricos e ópticos do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), em tese, o tecido pode funcionar. "A questão é saber qual será o impacto disso no funcionamento do aparelho. Você pode prejudicar a capacidade de operação do celular."

Segundo Pereira Filho, quando o celular tem mais dificuldade de se comunicar com as antenas, acaba usando uma potência maior para funcionar, o que poderia sabotar a proteção.

O tecido usado na confecção das capas também tem uma versão de voile, para fazer cortinas e até mosquiteiro para berço, por R$ 630 o metro. A capa de celular custa R$ 60, e o saco para proteger remédios, R$ 70. Lopes afirma que já há pontos de venda em São Paulo, no Rio e em Belo Horizonte, além do site.

+ Livraria

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página