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Copa
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História

2002Coreia do Sul/ Japão

Classificação
Brasil
Alemanha
Turquia
Coreia do Sul
Artilheiros
8 gols Ronaldo (Brasil)
5 gols Miroslav Klose (Alemanha), Rivaldo (Brasil)
4 gols Jon Dahl Tomasson (Dinamarca), Christian Vieri (Itália)
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AP
Cafu levanta o troféu, e brasileiros comemoram conquista
Cafu levanta o troféu, e brasileiros comemoram conquista

A Copa da Coreia do Sul e Japão foi a primeira a ser realizada no continente asiático e a primeira a ser dividida entre dois países. Marcada por zebras, como as eliminações da então campeã França e da favorita Argentina na primeira fase - além de escandalosos erros de arbitragem, principalmente contra Itália e Espanha - , acabou sendo decidida pelas duas seleções mais vitoriosas da história, Na final, o Brasil levou a melhor sobre a Alemanha, venceu por 2 a 0, com dois gols de Ronaldo, e se tornou o primeiro e único país pentacampeão mundial. À exceção dos finalistas, o nível técnico foi bastante baixo. A média de gols ficou em 2,51, a terceira pior em todos os tempos. Seleções de pouca tradição, como Turquia e Coreia do Sul, chegaram às semifinais. Repetindo Copas anteriores, a África teve o time sensação da competição. Senegal, que debutava em Copas, foi às quartas-de-final, igualando recorde de Camarões. Pela primeira vez na história, a fase que reúne os oito melhores teve representantes de cinco federações continentais - Alemanha, Espanha, Inglaterra e Turquia (Europa), Brasil (América do Sul), Estados Unidos (Concacaf), Senegal (África) e Coreia do Sul (Ásia). Apesar da inédita globalização, a decisão manteve o "mapa da bola" inalterado e fortaleceu ainda mais as seleções tradicionais.

Brasil

Desacreditado após vexames como a eliminação na Copa América por Honduras e a campanha pífia nas eliminatórias, o Brasil surpreendeu na Copa. Grande parte da conquista começou já na convocação final de Luiz Felipe Scolari. O treinador alijou Romário do Mundial, apesar do clamor popular. Com isso, manteve o controle sobre o grupo, que acabou conhecido como "Família Scolari". O sucesso também teve ajuda da sorte. O time não só ficou no grupo mais fraco na primeira fase como foi beneficiado pelas eliminações de Argentina e França. A insistência do técnico completou o quadro. Sem abrir mão do esquema 3-5-2, Scolari fez questão de contar com Ronaldo e Rivaldo, que voltavam de contusões, como titulares. A aposta deu resultado, e o trio ofensivo formado com Ronaldinho funcionou. Ronaldo, após duas cirurgias no joelho, ressurgiu e foi artilheiro da competição, com oito gols. Rivaldo marcou cinco. Ao contrário da Itália e da Espanha, o Brasil foi triplamente favorecido pelos juízes: contra a Turquia na primeira fase houve pênalti a favor inexistente e Alpay Özalan ainda foi expulso após chutar bola nas pernas de Rivaldo - o brasileiro se atirou ao gramado com as mãos no rosto. Contra a Bélgica, o Brasil foi beneficiado após o juiz marcar falta inexistente de Marc Wilmots quando o atacante belga marcou gol para seu país.

Curiosidades

  • Itália e Espanha foram prejudicadas contra a Coreia do Sul. Nas oitavas, os italianos tiveram gol legítimo anulado (seria gol de ouro). Nas quartas, dois gols espanhóis foram anulados.
  • Um legião de jogadores adotou o corte de cabelo estilo moicano, liderados pelo astro inglês David Beckham. Ronaldo inventou corte, com uma mecha na parte da frente da cabeça.
  • O argentino Caniggia protagonizou cena inusitada. Sem ter entrado em campo nenhuma vez, foi expulso na terceira partida da Argentina, contra a Suécia, mesmo estando no banco.
  • Fadiga, do Senegal, foi detido na Coreia do Sul por furtar um colar de ouro de US$ 250 numa loja. Ele confessou e acabou perdoado - ainda recebeu um pingente do dono da loja.
  • Seguranças japoneses portavam cartões para mostrar a torcedores que transgredissem regras. O cartão amarelo dizia "Fique quieto", e o vermelho, "O senhor está preso".
  • No dia da final, os piores times no ranking da Fifa, Butão e Montserrat, disputaram jogo para um documentário. Butão fez 4 a 0, e o título de "pior do mundo" ficou com Montserrat.
  • O lateral-direito Cafu tornou-se na decisão o único jogador na história a ter entrado em campo em três finais de Mundial (1994, 1998 e 2002).
  • O atacante turco Hakan Sukur marcou o gol mais rápido da história das Copas na disputa do terceiro lugar contra a Coréia do Sul, aos 11 segundos de jogo.
  • Os dois atacantes alemães na Copa, Miroslav Klose (cinco gols) e Oliver Neuville (um) não eram alemães. O primeiro nasceu na Polônia, e o segundo, na Suíça.
 
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