AFP PHOTO / ANTONIO SCORZA
1º | Estados Unidos | 92 | 79 | 65 |
2º | Cuba | 58 | 35 | 43 |
3º | Brasil | 48 | 35 | 58 |
4º | Canadá | 42 | 41 | 50 |
Guadalajara-2011 viu a melhor participação brasileira em um Pan no exterior. A delegação conquistou 48 medalhas de ouro, 35 de prata e 58 de bronze, em um total de 141 pódios. Com essa quantidade, o país ficou na terceira posição, à frente do anfitrião, e só foi superado por Estados Unidos e Cuba.
Além disso, atletas também garantiram 24 vagas para os Jogos Olímpicos de Londres-2012, que ocorreram no ano seguinte. Classificar o maior número possível de competidores era um objetivo do COB (Comitê Olímpico do Brasil).
Com um investimento em operações de R$ 8,5 milhões à época, o COB levou 515 atletas ao México. Antes do início da competição, alguns atletas utilizaram um centro de treinamento em Las Lomas, cidade no Estado de San Luís de Potosí.
A natação foi um dos esportes que usaram a instalação. E o investimento surtiu efeito. Cesar Cielo e Thiago Pereira foram os destaques. Pereira se tornou o brasileiro com mais medalhas de ouro na história do Pan (12).
Cielo levou o ouro nos 50 m e 100 m livre com tempos fortíssimos (21s58 e 47s84, respectivamente) que lhe dariam medalhas em Campeonatos Mundiais.
O vôlei triunfou tanto no masculino quanto no feminino, mesmo com as duas equipes desfalcadas de suas maiores estrelas.
Domínio semelhante teve a seleção masculina de judô, que conquistou seis de sete ouros possíveis, a melhor participação da história em um Pan. As mulheres, por outro lado, não tiveram tanta sorte e não foram ao topo do pódio nem uma vez sequer.
Se nos tatames houve fracasse, na pista o atletismo feminino compensou. Maurren Maggi conquistou o tricampeonato pan-americano no salto em distância e Rosângela Santos e Ana Cláudia Lemos dominaram os 100 m e os 200 m, respectivamente. A dupla também liderou o revezamento 4 x 100 m a uma vitória relevante.
Os Estados Unidos lideraram no total de medalhas conquistadas, com 236, seguido por Cuba, com 136. Na verdade, os caribenhos tiveram menos pódios do que o Brasil, mas levaram ampla vantagem no número de ouros (58 x 48).