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04/11/2011 - 20h26

Ministério do Esporte rescinde com sindicato de Mustafá

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DE BRASÍLIA

O Ministério do Esporte rescindiu nesta sexta-feira o convênio com o Sindicato Nacional das Associações de Futebol (Sindafebol) para o cadastramento de torcidas organizadas, que integra o programa Torcida Legal.

O convênio tem o valor de R$ 6,2 milhões, que já foram liberados para o sindicato. O sindicato é comandado pelo ex-presidente do Palmeiras, Mustafá Contursi. O objetivo era cadastrar 500 mil torcedores até a Copa-2014.

O convênio foi assinado no fim do ano passado e todo o dinheiro foi liberado. Mas o serviço não foi realizado. Em setembro, Mustafá declarou que o dinheiro ainda não havia sido utilizado.

Quando assinou o convênio com o sindicato, o Ministério do Esporte disse que a entidade foi escolhida para a parceria por ser o "parceiro ideal para figurar no ajuste e tecnicamente capaz de gerir a execução de seu objeto".

A rescisão do contrato foi uma das primeiras medidas tomadas pelo novo ministro do Esporte, Aldo Rebelo. Ele assumiu a pasta após a crise que derrubou Orlando Silva. Mustafá e Aldo, também torcedor do Palmeiras, são amigos.

Segundo o Esporte, a rescisão foi feita a pedido do Sindafebol, e os recursos do convênio já foram devolvidos, com valor corrigido.

'ABACAXI'

O novo ministro do Esporte, Aldo Rebelo (PC do B-SP), tinha o convênio com o sindicato de Mustafá como o primeiro abacaxi para descascar. Trata-se do convênio da pasta com o Sindafebol, que há um ano havia recebido R$ 6,2 milhões para cadastrar 500 mil torcedores até a Copa-2014 e não apresentou nenhum resultado até agora.

Em setembro passado, Mustafá Contursi já havia dito que a verba do governo federal está intocada em uma conta. Segundo ele, um projeto-teste estava em funcionamento no Paraná.

 

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