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22/05/2012 - 17h42

Obras da Arena Pernambuco estão "no mesmo patamar do Maracanã", diz governador

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BRUNO BASTOS
DE RECIFE

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, afirmou na tarde desta terça-feira (22) que a Arena Pernambuco não corre o risco de ser excluída da Copa das Confederações.

Em entrevista coletiva, Campos disse que o estádio, que tem 40% das obras concluídas, está "no mesmo patamar do Maracanã". As construções precisam estar prontas até fevereiro de 2013.

Pela manhã, a Fifa anunciou que aprovou Recife e Salvador para sediarem a competição ao lado de Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza e Rio, que estavam confirmadas.

Mas a entidade deixou em aberto a possibilidade de reduzir o número de cidades até o meio de novembro, pois tem tabelas alternativas com quatro, cinco ou seis sedes.

Segundo o governador, a confirmação da Fifa foi repassada pela presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) do Comitê Organizador Local, José Maria Marin.

"Não só antecipamos nosso prazo como também somos a única cidade que começou tudo do zero. O Maracanã não foi derrubado, o Mineirão e o Castelão são reformas", disse Eduardo Campos.

Além da arena, também deverão ser entregues até fevereiro de 2013 obras viárias e de transporte público que somam cerca de R$ 600 milhões em investimentos públicos.

ACELERAÇÃO

Para concluir todas as exigências da Fifa, o número de trabalhadores na obra do estádio será aumentado de 3 mil para 5 mil até novembro. Esse total deve ser mantido até o final.

O secretário estadual da Copa, Ricardo Leitão, disse que não haverá custos imediatos para aumentar o ritmo da construção.

Os custos serão assumidos pelo consórcio Arena Pernambuco, responsável pela obra, e devem ser discutidos somente após a conclusão do estádio.

"A arena está sendo construída em um regime de parceria público-privada, que não permite aumento durante a obra. O vencedor da PPP [parceria público-privada], ao final da construção, chegará com a conta", disse.

O incremento nos gastos do consórcio vai passar por uma auditoria e, caso seja necessário um reajuste, o governo poderá incluí-lo nos aportes anuais repassados como contrapartida ou aumentar o prazo de concessão da arena, que é de 30 anos.

A expectativa de Leitão, porém, é de que os ganhos com a antecipação da inauguração --como a diminuição do prazo de contratos com fornecedores e a possibilidade de uso do estádio para eventos já a partir de março-- reduzam o montante que deverá ser restituído ao consórcio.

 

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