Luxemburgo exalta torcida e minimiza duelo com Scolari

O Grêmio chega a semifinal da Copa do Brasil com uma campanha irrepreensível: venceu todos os oito jogos que disputou e tem 100% de aproveitamento na competição. Mas para o técnico Vanderlei Luxemburgo o grande feito foi o comparecimento da torcida, que lotou o Olímpico --30.721 pagantes; 35.726 o público total-- para o duelo de volta contra o Bahia.

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"Temos que dar os parabéns ao torcedor pela maneira que participou do jogo. Jogar aqui no Olímpico é muito difícil. Quando o time dá a resposta dentro de campo, chama o torcedor. Tem que seguir assim. Eles têm que nos ajudar. O time foi bem e a convocação da torcida foi importante. Não poderíamos cair naquela de 'já está classificado'. Aproveito e convoco [os torcedores] para o próximo", elogiou Luxemburgo referindo-se ao triunfo no primeiro jogo por 2 a 1, fora de casa.

Sobre os 2 a 0 em cima do Bahia, Luxemburgo foi sucinto.

"Antes do jogo todos ficaram nervosos. Perdemos para o Vasco [na estreia no Campeonato Brasileiro], mas o time teve uma atuação convincente. Tivemos domínio e perdemos. São coisas do futebol. Temos que entender isso. E Copa do Brasil é complicada e os jogadores estão de parabéns", analisou o comandante.

	Lucas Uebel/Divulgação/Grêmio
	O técnico Vanderlei Luxemburgo concede entrevista coletiva

Luxemburgo aproveitou para falar do Palmeiras, o rival na semifinal da Copa do Brasil. Mas deixou claro que não discorreria sobre os duelos no mata-mata.

"Nos preparamos para isso e o Grêmio está preparado para uma semifinal e depois uma final. Quero só falar sobre o jogo de domingo [também contra o Palmeiras, mas pelo Brasileiro]. Não quero avançar mais que isso. Contra o Palmeiras sempre será muito difícil. Vou colocar o pessoal para recuperar com um pijama training, colocar um pouco de vitamina. Um pouco de cerveja, também, que ajuda a recuperar", afirmou.

Por fim, ele se esquivou de tecer comentários sobre o duelo particular com Luiz Felipe Scolari, em uma reedição das grandes partidas que as equipes comandadas pelos dois travaram durante a década de 90 --mas com os papéis invertidos: Scolari no Grêmio e Luxemburgo, no Palmeiras.

"Não imagino nada. Sei que o tema vai ser este. É Grêmio contra Palmeiras, invertido. Mudamos de lado. Já aconteceu com o Nelsinho [Baptista], com o [Carlos Alberto] Parreira, somos treinadores e estamos aí. Vejo isso, sou bem sossegado. O Palmeiras jogará aqui e não vamos ficar presos a isso", finalizou.

	Lucas Uebel/Grêmio FBPA
	Gilberto Silva se esforça para tentar dominar a bola