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05/07/2012 - 00h00

Corinthians é campeão com três remanescentes da Série B

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RAFAEL VALENTE
VINÍCIUS BACELAR
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Campeão da Libertadores de forma invicta e superando rivais como Boca Juniors (2 a 0 na segunda final), Santos e Vasco. O presente do Corinthians não passaria de um sonho se fosse imaginado há quatro anos por Júlio César, Alessandro e Chicão.

O trio fez parte da reconstrução corintiana após a queda para a Série B do Brasileiro em 2007. São os únicos remanescentes. Júlio César era reserva, mas Alessandro e Chicão foram titulares durante quase toda temporada de 2008.

Hoje, no segundo jogo da final da Libertadores, a situação se repetiu. Júlio César foi banco, mas Alessandro e Chicão jogaram. Juntos, os três somam 537 jogos pelo Corinthians --134, 217 e 186, respectivamente.

Os três já tiveram o gostinho de usar a faixa de capitão no Corinthians, mas também já tiveram o dessabor por não serem unanimidade entre os torcedores.

Segundo o Datafolha, Alessandro é o terceiro jogador do Corinthians mais eficiente nos passes, com 83,6%. Perde para Ralf e Paulinho.

Chicão é o terceiro que mais desarma, com 16,9 desarmes em média por jogo. E o segundo que mais faz lançamentos, média de 0,4 por jogo.

Os números não consideram o segundo jogo da final.

JÚLIO CÉSAR

Fabio Braga - 14.mai.12/Folhapress
Júlio César em treino do Corinthians
Júlio César em treino do Corinthians

Quem sofreu mais foi Júlio César. Ele passou a ser titular em meados de 2010, com a saída de Felipe. Nunca foi unanimidade entre os torcedores, mas não era ameaçado pela sombra dos reservas e manteve-se no posto até esta temporada.

Júlio César participou da maioria dos jogos da equipe corintiana, mas duas falhas contra a Ponte Preta nas quartas de final do Paulista --jogo que resultou na eliminação corintiana-- fizeram o goleiro ser afastado por Tite.

Com a saída dele, Cássio, que até então não era conhecido, herdou a posição e agradou os torcedores. Iniciou a Libertadores contra o Emelec, nas oitavas de final. Desde então não saiu mais. Ambos sofreram dois gols no torneio sul-americano.

CHICÃO

Almeida Rocha - 27.jun.12/Folhapress
Chicão afasta a bola em jogo contra o Boca
Chicão afasta a bola em jogo contra o Boca

Chicão, conhecido como zagueiro artilheiro pelos 37 gols, chegou a ser apontado como o melhor na posição na Série B-2008, no Paulista-2009 e no Brasileiro- 2010. A partir de 2010, no entanto, iniciou uma fase mais irregular.

Ele passou a sofrer com algumas lesões e a titularidade deixou de ser absoluta. No ano passado, perdeu o posto após a derrota para o Santos por 3 a 1, no Pacaembu. Inicialmente não aceitou ficar no banco de reservas e acabou afastado de oitos jogos.

Iniciou a temporada atual como reserva, mas acabou voltando ao time titular por conta da operação no joelho direito de Paulo André, no início de fevereiro. Desde então não saiu mais do time. Participou de todos os jogos da Libertadores.

ALESSANDRO

Yasuyoshi Chiba - 20.jun.12/France Presse
Alessandro em lance contra Neymar na semifinal
Alessandro em lance contra Neymar na semifinal

Diferentemente dos dois nomes acima, Alessandro não agradou os torcedores no início. Ele já somava passagens por outros grandes clubes, entre eles Palmeiras e Santos, e tinha um histórico de lesões.

Conquistou os torcedores na campanha da Série B, quando foi apelidado de Guerreiro. Depois reforçou a fama na campanha da Copa do Brasil-2009, quando o Corinthians foi campeão. Após a eliminação para o Tolima, o lateral foi um dos poucos poupados.

Quando Chicão foi afastado, herdou a faixa de capitão automaticamente. Neste ano, contudo, chegou a perder a posição para Edenílson, mas como o volante (improvisado na lateral) fraturou o pé, Alessandro retornou ao time titular.

Fez nove jogos na Libertadores e foi elogiado pelo desempenho na semifinal contra o Santos, quando ajudou o sistema defensivo a anular Neymar.

Editoria de arte/folhapress
 

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