Publicidade
Publicidade
De joelhos, corintianos comemoram título no Anhembi
Publicidade
THIAGO BRAGA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Era 23h32 de quarta-feira quando a bola saiu do pé direito de Emerson e "morreu" no fundo das redes do Boca Juniors pela segunda vez. Foi quando os fiéis se libertaram de um pesado fardo colocado em suas costas pelas torcidas rivais. Foi também quando o Anhembi explodiu em alegria, deixando a timidez de lado.
- Baixe o pôster do Corinthians campeão da Libertadores
- Corinthians retorna ao Mundial; veja quem já está classificado
- Campeão invicto, Corinthians iguala Santos e quebra tabu de 34 anos
- Confira como foi o jogo
- Leia mais sobre o Corinthians
Aos gritos de "Timão ôôô", com a ajuda da bateria da Gaviões da Fiel, os aproximadamente 28 mil corintianos presentes (de acordo com a organização) se abraçavam e choravam copiosamente. Ricos e pobres, homens e mulheres, sem distinção de raça, cor, sexo ou credo.
Se em 1977 eles cruzaram o gramado do Morumbi de joelhos para comemorarem o fim do jejum de 23 anos, agora eles esfolavam a perna no duro cimento do palco do carnaval paulistano. E não expressavam nenhum sintoma de dor.
"Virei corintiano por causa do meu irmão. Tenho 30 anos e espero por isso, por esse título, a minha vida toda", exagerou o estivador Thiago Correia, que deixou sua Santos natal ao lado do amigo Caio rumo à Arena Anhembi pela festa alvinegra.
Consciente de que não se pode viver só de conquistas efêmeras, Mário Ayres, 56, comemorava a conquista inédita, mas com ressalvas.
"É menor que 77, sem dúvida, que é muito mais importante. Time grande tem que ter. mas o projeto do Corinthians tem que ser maior. Tem que ter mais organização", pediu.
A estudante de Veterinária Caroline Gilbrás discorda. Sócia da Gaviões da Fiel há quatro anos, para ela essa é a conquista mais importante do Corinthians.
"É a luta de toda uma história, o título mais esperado por todos nós", decretava, do alto dos seus 20 anos.
O apito final do árbitro colombiano Wilmar Roldán foi só um protocolo para ratificar a conquista. Emoção mesmo, o corintiano só teria novamente já aos 20 minutos desta quinta-feira. Foi quando Alessandro ergueu a tão sonhada taça. O trauma de não ter a Libertadores estava, enfim, superado.
+ CANAIS
+ Corinthians
- Portões são fechados e torcedores com ingressos ficam fora do Pacaembu
- Bombas de efeito moral são jogadas na entrada do Pacaembu
- Polícia prende 32 flanelinhas na região do Pacaembu
+ ESPORTES
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Guga perde processo milionário no Carf e diz que decisão é 'lamentável'
- Super Bowl tem avalanche de recordes em 2017; veja os principais
- Brady lidera maior virada da história do Super Bowl e leva Patriots à 5ª taça
- CBF quer testar uso de árbitro de vídeo no Brasileiro deste ano
- Fifa estuda usar recurso de imagem para árbitros na Copa do Mundo-18
+ Comentadas