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22/07/2012 - 16h34

Joanna Maranhão estreia parceria com treinadora em Londres

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MARIANA LAJOLO
ENVIADA ESPECIAL A LONDRES

Nadadora com o melhor desempenho do Brasil em Olimpíadas. Para Joanna Maranhão, esse status parece ter sido obtido por outra pessoa.

Oito anos após terminar em quinto lugar nos Jogos de Atenas-2004 e atiçar a esperança de sucesso na natação feminina, a atleta chega a Londres para tentar corrigir o rumo de sua trajetória.

Desde aquele feito, quando igualou o desempenho de Piedade Coutinho em 1948, Joanna não conseguiu mais se manter entre as melhores do mundo em competições internacionais. No Brasil, é soberana até hoje.

Encarou ainda episódios conturbados em sua vida particular. Revelou ter sido abusada por um ex-treinador, amargou críticas e exposição.

Para resgatar sua trajetória em Londres, Joanna procurou outra mulher com o nome já marcado na história da natação brasileira.

Rosane Carneiro é a única treinadora a ter feito parte da comissão técnica do Brasil nos Jogos Olímpicos.

"Essa é a competição para qual me preparei da forma mais profissional. E a Rosane foi muito importante nessa caminhada, que é muito solitária", afirma Joanna.

"Ela é a melhor treinadora do Brasil, entre homens e mulheres. Tem a maior sensibilidade", completa a atleta.

Em Pequim-2008, quando estreou nos Jogos, Rosane era a técnica de Kaio Márcio, campeão mundial de piscina de 25 m em 2006.

Segundo ela, o fato de treinar uma mulher nada muda à beira da piscina, mas as atividades extra treino agora são muito mais divertidas.

"O relacionamento é mais próximo porque os interesses são mais parecidos. Vai ao salão junto, assiste a filme de romance junto. É melhor do que ver filmes violentos. Eu até ia junto ao cinema, porque faz parte, mas não gostava muito não", relembra.

Joanna diz que não consegue se comparar hoje à nadadora que ficou em quinto lugar nos 400 m medley na Olimpíada de 2004. Ela vai nadar a mesma prova nos Jogos de Londres.

"Eu tinha 17 anos, era uma criança. A prova foi evoluindo, e eu ficando para trás. Não sei fazer essa comparação, é como se fosse uma pessoa diferente", afirma.

 

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