Sétimo dia da Paraolimpíada tem ouro de Zanardi e domínio brasileiro nos 100 m

Com uma história marcada por superações, o italiano Alessandro Zanardi, 45, conquistou a medalha de ouro na prova de contrarrelógio do ciclismo nos Jogos Paraolímpicos de Londres e foi o grande destaque desta quarta-feira, o sétimo dia de disputa.

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"Quando você faz 40, você aprecia o que você faz todos os dias. Me diverti a cada dia de treino. Tive uma aventura mágica e um final fantástico", disse Zanardi após a competição.

Ex-piloto de F-1, o italiano sofreu um gravíssimo acidente em 2001, quando o seu carro foi atingido na saída dos boxes pelo carro do canadense Alex Tagliani. Como consequência, teve as duas pernas amputadas e correu sério risco de morte (foi reanimado sete vezes e perdeu 75% do sangue).

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DOMÍNIO NOS 100 M

Só deu Brasil no pódio da final feminina dos 100 m categoria T11. Terezinha Guilhermina ficou com a medalha de ouro e, de quebra, ainda bateu o recorde mundial com o tempo de 12s01. Ela já havia conquistado o ouro nos 200 m rasos em sua categoria, para deficientes visuais.

Ainda nos 100 m, Jerusa Geber Santos ficou com a prata ao terminar a prova com 12s75. Jhulia Santos ganhou o bronze. Fez o tempo de 12s76.

PISTORIUS VENCE NO REVEZAMENTO

Oscar Pistorius provocou uma polêmica no domingo ao criticar o brasileiro Alex Fonteneles, que deixou o sul-africano para trás e ganhou o ouro nos 100 m T44. Para Pistorius, Fonteneles ajustou sua prótese em quatro polegadas acima do permitido.

Nesta quarta-feira, porém, o atleta sul-africano finalmente pôde sorrir ao ganhar o seu primeiro ouro em Londres no revezamento 4 x 100 m T42/46. A equipe brasileira chegou na segunda colocação, mas foi desclassificada. Segundo a organização da prova, houve uma irregularidade.