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Agressões sofridas pelas equipes argentinas em SP são constantes, diz dirigente
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DA EFE, EM BUENOS AIRES
O secretário-geral da AFA (Associação do Futebol Argentino), Miguel Silva, afirmou que a entidade vai apoiar o Tigre em suas reclamações junto à Conmebol devido à confusão ocorrida no jogo contra o São Paulo pela final da Copa Sul-Americana, realizada na última quarta-feira.
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O clube argentino não retornou ao campo após o final do primeiro tempo alegando que alguns jogadores foram agredidos pelos seguranças da equipe paulista no intervalo.
"Vamos acompanhar o Tigre como acompanharia qualquer equipe argentina, concordando com o protesto ou a apresentação que seja levada à Conmebol", afirmou Miguel Silva, que explicou que a entidade por si só não pode recorrer contra a decisão da Conmebol de proclamar o São Paulo campeão.
Miguel Silva ainda reclamou da hostilidade com que os times da Argentina são recebidos em São Paulo. "É uma constante a violência e as agressões sofridas pelas equipes argentinas quando jogam em São Paulo. Sempre acontece a mesma coisa e nada muda. É preciso ver qual é a documentação ou as testemunhas que o Tigre apresenta, porque são os únicos que sabem a verdade, já que tudo aconteceu nos vestiários", encerrou.
O jogo entre São Paulo e Tigre foi encerrado após a equipe argentina não retornar para a etapa complementar --o primeiro tempo terminou com vitória do time paulista por 2 a 0.
O São Paulo sustenta outra versão. "Eles quebraram o vestiário do visitante, pegaram pedaços de pau e móveis e tentaram invadir o vestiário do São Paulo, nossos seguranças apenas impediram", disse José Francisco Mansur, assessor da presidência do São Paulo.
A confusão teve início ainda dentro de campo logo após o árbitro Enrique Osses apitar o final do primeiro tempo. O meia-atacante Lucas mostrou um algodão ensanguentado para o lateral esquerdo Orban, do Tigre --o são-paulino foi acertado no nariz durante o jogo. Foi o suficiente para o começo de uma confusão generalizada.
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