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25/03/2013 - 19h09

Senadores vão visitar corintianos presos na Bolívia

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GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA

Um grupo de senadores vai à Bolívia esta semana para visitar os torcedores do Corinthians que foram presos há mais de um mês pela morte do jovem boliviano Kevin Espada. Os senadores vão investigar denúncia de que os torcedores estariam sofrendo mal tratos e tortura no presídio --assim como a suposta omissão do Ministério das Relações Exteriores na defesa dos torcedores.

O presidente da comissão, senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), vai viajar acompanhado de outros dois parlamentares: Pedro Taques (PDT-MT) e José Agripino Maia (DEM-RN). O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) ainda não definiu se vai se juntar ao grupo.

Os parlamentares vão visitar os torcedores, autoridades bolivianas e integrantes da Embaixada do Brasil no país vizinho. "Ao que me consta, a maior população carcerária brasileira fora do Brasil é na Bolívia. Vamos dar um mergulho nesse universo, olhar como os brasileiros estão sendo amparados pela Embaixada brasileira e as suas reais condições", disse Ferraço.

Reportagem publicada pela "Revista IstoÉ" mostrou que os corintianos vêm sofrendo maus tratos na penitenciária, além de serem forçados a pagar os agentes carcerários para terem acesso a atendimento médico e outros direitos básicos.

Segundo a revista, o Itamaraty não está se empenhando na defesa dos brasileiros para evitar desgastes à imagem da pasta --já que os torcedores são acusados de matar o jovem com um tiro de um sinalizador durante jogo do time brasileiro. "O relato que a gente recebeu é muito grave, vamos ver de perto a situação", afirmou Ferraço.

Kevin foi morto enquanto assistia ao jogo entre San José e Corinthians, no 20 de fevereiro, pela primeira rodada da fase de grupos da Libertadores. Ele foi atingido por um sinalizador jogado do lado da torcida corintiana. Um adolescente de 17 anos, integrante da Gaviões, afirmou no Brasil ter disparado o artefato. Na Bolívia, 12 torcedores corintianos estão presos.

 

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