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Juiz manda arquivar processo de fotógrafo contra Valdivia por falta de provas
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FABIO LEITE
DE SÃO PAULO
O juiz José Zoéga Coelho, do juizado especial do Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo, determinou o arquivamento do processo de ameaça movido por um fotógrafo contra o jogador chileno Valdivia, do Palmeiras.
A decisão, publicada no dia 27 de março, atende à manifestação do Ministério Público de São Paulo, que pediu o arquivamento do caso por falta de provas contra o meia alviverde, que ainda se recupera de uma lesão na coxa direita.
"Fico feliz porque a decisão do juiz comprova que, em nenhum momento, ameacei ninguém. Desde o início, estava muito tranquilo porque sabia que a verdade apareceria", disse Valdivia.
Danilo Verpa - 8.mar.2013/Folhapress | ||
O meia chileno Valdivia em um treino do Palmeiras |
"Além disso, já tomei as medidas cabíveis perante à Justiça e estou aguardando o resultado do processo de extorsão que tenho contra ele", completou o jogador.
Em outubro de 2011, o fotógrafo Grizar Júnior fez um boletim de ocorrência acusando Valdivia de ameaçá-lo para não publicar fotos nas quais ele aparece beijando uma mulher no estacionamento de uma boate em São Paulo, na madrugada do dia 4 de fevereiro daquele ano.
Segundo Grizar, o meia chileno não queria se comprometer com sua mulher, com quem tem dois filhos, nem com o então técnico alviverde, Luiz Felipe Scolari, já que se recuperava de uma lesão muscular naquele período.
Em depoimento à polícia, ele disse que Valdivia estava bêbado e ofereceu R$ 15 mil pelas fotos. No entanto, segundo Grizar, a quantia paga foi bem inferior e, num encontro numa padaria tempos depois, o jogador teria ameaçado sua família.
Numa única manifestação sobre o assunto, feita em outubro de 2011, Valdivia disse ter sido vítima de extorsão. Segundo o chileno, Grizar pediu R$ 20 mil para não publicar as fotos e depois vendeu as imagens para a imprensa.
No início de fevereiro deste ano, em audiência preliminar, Valdivia não aceitou a proposta feita pelo MP de prestar 28 horas de serviços comunitários para encerrar o caso. Com a decisão, o jogador poderia virar réu em um processo penal, o que não ocorreu porque o MP solicitou o arquivamento do processo por falta de provas.
"Existindo provas novas é possível pedir o desarquivamento do processo. Isso vai depender da conversa com a vítima. O Grizar disse dispor de informações e testemunhas que não foram juntadas ao processo no início", disse Ricardo Martins, advogado do fotógrafo.
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