Sem prêmio, seleção feminina de futebol volta a pedir reconhecimento
Medalha de prata no peito, as jogadoras da seleção agora terão de lutar para colocar algum dinheiro no bolso.
Na saída do time do Estádio dos Trabalhadores, ontem, uma jogadora revelou à Folha que não houve acerto com a CBF sobre a premiação pelo resultado nos Jogos.
Segundo ela, a entidade prometeu só "um prêmio bom" em caso de ouro. Para a prata, nada foi cogitado. A esperança da atleta era que alguém as procurasse antes do embarque para o Brasil.
O vôo sairia no final da noite de ontem, no horário de Brasília. Depois, com o time desmembrado, o acerto ficaria mais difícil, na sua avaliação.
As jogadoras voltaram a pedir mais reconhecimento pelos feitos. Não há esperança de um torneio de grande porte no Brasil. A saída é o exterior, onde já atuam 8 das 18 atletas do grupo.
"O Brasil, infelizmente, não dá importância para o futebol feminino, e a Olimpíada é a melhor chance de mostrar serviço para tentar alguma coisa num time de fora. No Brasil, a jogadora não tem condições para sobreviver", afirmou a goleira Bárbara, sem clube.
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