Falavigna fica com bronze no taekwondo, e Brasil iguala recorde de medalhas
A brasileira Natália Falavigna conquistou neste sábado a primeira medalha do país no taekwondo na história dos Jogos Olímpicos ao vencer a sueca Karolina Kedzierska, por 5 a 2, em uma das disputas por um dos bronzes da categoria acima de 67 kg, em Pequim.
Com o resultado, o Brasil igualou o seu recorde de 15 medalhas em uma única edição da Olimpíada --já considerando os pódios do vôlei. Até então, a marca só havia sido alcançada em Atlanta-1996.
Falavigna conseguiu abrir vantagem de dois pontos logo no primeiro assalto e aumentou a folga no segundo.
Alessandro Bianchi/Reuters |
Natália Falavigna comemora bronze inédito conquistado na categoria acima de 67 kg do taekwondo dos Jogos Olímpicos |
O outro bronze da categoria ficou com a britânica Sarah Stevenson, que chegou a ser eliminada da competição, mas que voltou à briga após a revisão do seu resultado contra a chinesa Zhong Chen.
Há quatro anos, ela já havia tido a chance de subir no pódio, mas acabou perdendo o combate para a venezuelana Adriana Carmona e terminou na quarta colocação. Em 2005, foi campeã mundial.
Falavigna, que também tem dois bronzes de Campeonatos Mundiais no currículo, saiu da disputa pelo ouro depois de ser derrotada por decisão da arbitragem pela norueguesa Nina Solheim, na semifinal.
Na ocasião, a brasileira perdeu o primeiro round por um ponto de diferença, mas conseguiu tirar a diferença no segundo assalto. Faltando 30 segundos para o fim da combate, a norueguesa acertou um golpe válido, mas recebeu o contra-ataque na seqüência.
Com o empate, a semifinal foi para o tempo extra, com "ponto de ouro", que terminou sem que nenhuma das atletas assinalasse um golpe válido. A decisão então foi para a escolha dos juízes.
Falavigna estreou na China com uma vitória por 3 a 1 sobre a grega Kyriaki Kouvari. Nas quartas-de-final, anotou 5 a 2 sobre a australiana Carmen Marton.
O taekwondo iniciou sua trajetória olímpica em 88, na cidade de Seul, como esporte de exibição, status que se repetiria na edição seguinte dos Jogos, em Barcelona-1992.
Os outros brasileiros do taekwondo, Márcio Wenceslau e Débora Nunes, foram eliminados da Olimpíada sem conquistar medalhas.
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