Reino Unido cresce e prepara "ataque" a potências em Londres-2012
Sede da próxima edição dos Jogos Olímpicos, em Londres-2012, o Reino Unido já começou a preparar o terreno para manter a tradição de obter um resultado acima do comum competindo em casa.
Há quatro anos, os britânicos conquistaram nove ouros e, com 30 medalhas, terminaram na décima colocação na classificação por países. Em Pequim, obtiveram 47 pódios, 19 medalhas douradas e pularam para o quarto posto no quadro, ficando atrás apenas de China, Estados Unidos e Rússia.
O crescimento de ingleses, escoceses, galeses e norte-irlandeses foi impulsionado pelo desempenho no ciclismo, esporte em que conquistaram oito medalhas de ouro. Na Olimpíada anterior, em Atenas, haviam sido apenas duas.
O "herói" do Reino Unido em Pequim foi o ciclista escocês Chris Hoy, 32, ouro em três provas diferentes: velocidade individual, velocidade por equipe e keirin.
Além do ciclismo, atletismo, boxe, canoagem, remo, natação e vela também renderam pódios aos britânicos.
Tradicionalmente, os países que organizam a Olimpíada costumam ter em sua "edição como mandante" um desempenho melhor do que a sua tradição.
O melhor exemplo disso é a China, campeã no quadro de medalhas em 2008, que aumentou de 32 para 51 o seu número de medalhas de ouro no último ciclo olímpico.
A Grécia, que, turbinada pelo "fator casa", ganhou seis ouros, seis pratas e quatro bronzes em Atenas, deixa os Jogos de Pequim com apenas duas pratas e dois bronzes.
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