Defensoria pede tombamento de estádio de atletismo e parque aquático no Maracanã
O defensor público federal André Ordacgy requisitou ao Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), na última terça-feira (30), o tombamento do Estádio de Atletismo Célio de Barros e do Parque Aquático Julio Delamare, no Maracanã, zona norte do Rio.
"Requeri o tombamento considerando a relevância para o esporte nacional e até internacional desses parques esportivos", afirmou o defensor à Folha.
O projeto de privatização da administração do Maracanã prevê a derrubada das duas instalações. A defensoria disse que tomou ciência, pelo noticiário, de que o Iphan-RJ havia autorizado as demolições.
O requerimento encaminhado ao Iphan diz que "não há dúvidas de que eventual demolição do Estádio Célio de Barros (1954) e do Parque Aquático Julio Delamare (1978) apagará uma parte importante da história do atletismo nacional".
"Fundado em 1954, o Célio de Barros possui a primeira pista oficial de 400 metros do Brasil e a primeira de material sintético da América Latina, tendo sido palco de treinamentos e de competições esportivas nacionais e internacionais para consagração de atletas renomados como Adhemar Ferreira da Silva, João do Pulo, Joaquim Cruz, Robson Caetano, Zequinha Barbosa, Nelson Prudêncio e outros", diz o documento.
"O Parque Aquático Júlio Delamare também já recebeu grandes nomes da natação brasileira, tais como Gustavo Borges, Thiago Pereira e Cesar Cielo, além de investimentos de R$ 10 milhões na reforma para o Pan-Americano de 2007", afirma.
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