Com cara de revanche, Corinthians e Santos decidem o Paulista pela 3ª vez desde 2009
O Pacaembu recebe neste domingo o clássico mais antigo do futebol paulista --e o que mais se repetiu nos últimos cinco anos-- para começar a definir o campeão de 2013.
Corinthians e Santos entram em campo às 16h com diferentes cargas emocionais e motivacionais em uma final com cara de revanche e tira-teima -- do lado do alvinegro praiano, é também a única chance de título no semestre.
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O Santos busca o tetracampeonato inédito no profissionalismo, feito que o Paulistano conseguiu, mas na fase amadora, na década de 1910.
O Corinthians, atual campeão continental e mundial, tenta abrir boa vantagem em casa antes do jogo que realmente tem tirado o sono da torcida: quarta, contra o Boca Juniors, pela Libertadores.
Editoria de Arte/Editoria de Arte/Folhapress |
Desde a decisão do Paulista de 2009, quando Neymar era uma jovem aposta e acabou eclipsado por Ronaldo, Corinthians e Santos decidiram dois estaduais e uma vaga na final da Libertadores.
Cada um abocanhou um título e os corintianos despacharam os santistas do torneio continental em 2012.
O Santos não perde há 16 jogos, mas nem por isso tem arrancado suspiros da torcida. O ataque não funciona como antes, e Muricy tem sido questionado por torcedores e conselheiros, que pedem um futebol mais consistente.
Sem Montillo, Neymar é mais do que nunca a esperança, assim como o goleiro Rafael. Não ganhar o Estadual causará turbulência na Vila.
E, em caso de fracasso santista no duelo, a pressão pela saída de Neymar do clube certamente fará aumentar.
Ou seja, a decisão que começa neste domingo e termina no dia 19, na Vila, pode ser um novo ou o conclusivo capítulo do "ciclo Neymar", marcado por grandes conquistas dos dois lados.
Se em 2009 o Corinthians tinha acabado de voltar da Série B, desta vez o Estadual tem um peso menor --mas que pode aumentar em caso de fracasso na quarta-feira.
Além disso, Tite, que busca o único grande título que lhe falta no currículo, irritou-se com as críticas nos dois últimos jogos, contra Boca e São Paulo, quando o ataque do time passou em branco.
"Erramos algumas coisas que não costumamos errar", disse Alessandro, 34, único colega --e marcador-- de Neymar em todos esses clássicos decisivos desde 2009.
Em caso de igualdade nos jogos, o título será definido nos pênaltis. Diferentemente da Libertadores, o gol fora de casa não tem peso maior.
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