Fifa deveria tratar homofobia como racismo, diz jogador gay dos EUA
A Fifa determina que, em caso de racismo em um estádio de futebol, o árbitro deve paralisar e até mesmo suspender a partida. Um clube também pode ser punido com a perda de pontos devido a ofensas raciais da torcida.
Para Robbie Rogers, meia norte-americano do Los Angeles Galaxy e homossexual assumido, o mesmo deveria acontecer em caso de manifestações homofóbicas.
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"É ótimo que a Fifa esteja discutindo racismo. As punições podem mudar comportamentos. Deveria ser assim também no nosso caso".
Rogers reclamou da naturalidade com quem a homofobia é encarada no futebol e cobrou da entidade rigidez no combate ao preconceito.
"Tratam como se fosse um tipo de provocação normal. Mas não é. É uma agressão."
Ao contrário do masculino, o futebol feminino está cheio de casos de personalidades que saíram do armário.
A técnica campeã olímpica com os EUA em Londres-2012, Pia Sundhage, é gay. A atacante norte-americana Abby Wambach, eleita a melhor do mundo no ano passado, anunciou na quarta-feira o casamento com uma companheira de time.
A luta contra o preconceito se estende a outros esportes. Em abril, Jason Collins se tornou o primeiro atleta da NBA a se declarar homossexual. O pugilista Orlando Cruz, gay assumido, lutaria ontem pelo cinturão pesos-pena da OMB com um calção com as cores do arco-íris.
Sede dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2014, a Rússia criou celeuma ao sancionar lei proibindo apologia a comportamento gay.
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