Jogadora da seleção de vôlei dos EUA e miss Oregon vai estrear na Superliga
Substituição na Superliga de vôlei feminino: sai a miss gaúcha, entra a miss norte-americana.
Deixou a quadra Luciane Escouto, 26, jogadora do Rio de Janeiro até abril passado e eleita a mais bela do Rio Grande do Sul em 2011.
Sem contrato, Luciane abandonou o vôlei após ser campeã da última Superliga como reserva do time comandado por Bernardinho.
Por outro lado, chegou ao país Alaina Bergsma, 23, vencedora do concurso estadual de beleza Miss Oregon realizado no ano passado.
Há apenas um mês em Belo Horizonte, Alaina deve estrear no Minas Tênis Clube na próxima sexta, em partida contra o Praia Clube, em Uberlândia (MG).
Atleta forte no ataque, ela foi vice-campeã e destaque da liga universitária norte-americana (NCAA), principal campeonato da modalidade no país, nos últimos anos.
Atuações que lhe renderam a primeira convocação para a seleção dos EUA no início deste ano.
"O título de Miss Oregon certamente ajudou minha carreira como jogadora, pois me fez relaxar mais e me permitiu jogar melhor", contou Alaina à Folha.
"Eu não me preocupo em chamar a atenção pela minha beleza desde que as pessoas respeitem meu jogo", conta Alaina, com 1,91 m e 77 kg.
Ela também chama a atenção fora das quadras e dos concursos de beleza.
Graduou-se em administração com foco em marketing esportivo pela Universidade de Oregon, onde foi eleita a melhor jogadora da temporada de 2012.
Em Eugene, segunda maior cidade desse pequeno Estado que fica na costa oeste norte-americana, a jogadora recebia ainda elogios por ser extrovertida.
Com bom currículo e a personalidade expansiva, Alaina põe a modéstia de lado ao afirmar que pode servir como exemplo para outras garotas.
"Posso inspirar jovens meninas a fazerem algo a mais. Elas não precisam escolher entre ser atleta, estudante ou miss. Elas podem fazer tudo", assegura.
"Sou jogadora de vôlei, mas, como miss, sinto-me feliz por ter algo a mais para falar com as pessoas", disse a atleta, que concorreu ao título de Miss Estados Unidos.
RIO E BH
"A Olimpíada no Rio influenciou minha decisão de jogar no Brasil. Espero estar aqui em 2016", comenta. "Sei que a Superliga me fará uma jogadora melhor, me deixará mais perto da lista olímpica dos Estados Unidos."
Embora esteja de olho no Rio, um objetivo mais imediato de Alaina é se adaptar rapidamente a Belo Horizonte. Começou bem: ela já aprecia a culinária mineira.
Conta que estuda português porque quer conversar com mais gente no Brasil.
E quer ser chamada simplesmente de Laina. Nos passeios pela capital mineira, no entanto, todos se referem a ela como "a americana".
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