Fluminense enfrentou sucessivos rebaixamentos na década de 90
O rebaixamento não é novidade para o Fluminense. De 1996 até 1999, o clube enfrentou sucessivas quedas e articulou duas viradas de mesa para retornar a primeira divisão sem precisar conquistar a vaga no campo.
No primeiro ano, o time caiu, mas foi beneficiado por uma virada de mesa no ano seguinte após denúncias de pagamento de propina para árbitros. Ivens Mendes, então diretor da comissão de arbitragem da CBF, foi o principal acusado. A virada de mesa foi comemorada pelos cartolas tricolores com champagne nas Laranjeiras.
No campeonato seguinte, o Fluminense não aprendeu e o time fracassou novamente. Desta vez, o time do coração de João Havelange, então presidente da Fifa, caiu.
Em 1998, o clube sucumbiu pela terceira vez e caiu para a terceira divisão, a última do futebol Brasileiro na época.
No ano seguinte, a Unimed começou a parceria, que dura até hoje. Com dinheiro, o clube apostou no trabalho de Carlos Alberto Parreira, que também torce pelo tricolor, e venceu a Série C, mas não jogou a segundona.
Em 2000, o Fluminense pulou para a primeira divisão ajudado por uma nova virada de mesa. Desta vez, o caso Sandro Hiroshi, jogador do São Paulo que disputou o Brasileiro do ano anterior com documentação irregular, foi a desculpa.
Na época, o time do Morumbi perdeu pontos e criou um impasse sobre o último rebaixado (Botafogo ou Gama). Com o time de Brasília lutando na Justiça, a CBF articulou uma virada de mesa ao passar a organização do campeonato somente naquele ano para o Clube dos 13, entidade que reúne os principais times do país. Neste jogada, Fluminense, Juventude, América Mineiro e Bahia de voltaram à elite.
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