Depois de ameaças de torcedores, polícia protege tribunal esportivo
Pelo menos 40 policiais militares foram envolvidos no esquema de segurança montado para proteger o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), no centro do Rio.
A portaria do edifício, que abriga o STJD, teve a proteção de dez militares. Dois homens do Gepe (grupamento Especial de Policiamento em Estádios) fazem a segurança do 15º andar, onde funciona o STJD.
O esquema de segurança contou ainda com o reforço de 30 militares do BPGE (Batalhão de Policia de Grandes Eventos), que ficaram dentro de um ônibus nos arredores da avenida Rio Branco.
Sérgio Rangel/Folhapress | ||
Policiais militares em frente ao prédio onde fica o STJD, no Rio |
Desde quarta-feira, funcionários do órgão são ameaçados por telefonemas anônimos de torcedores do Flamengo e do Fluminense.
O pedido de proteção foi feito pelo comando do órgão na noite de quarta-feira.
Na segunda, o STJD vai julgar a denúncia da procuradoria que pediu para a Portuguesa e o Flamengo perder quatro pontos no Campeonato Brasileiro.
Se isso acontecer, o time paulista será rebaixado. Já o Fluminense vai se livrar do rebaixamento.
A Portuguesa encerrou o Campeonato Brasileiro, na 12ª colocação, com 48 pontos. Caso o STJD puna o clube, o time do Canindé perderia quatro (três pela infração e um conquistado no campo) ficando com 44.
Já o Fluminense terminou o torneio com 46 pontos, na 17ª posição.
O Flamengo, por sua vez, cairá de 49 pontos para 45, mas não entrará na zona de rebaixamento.
Na sexta, o tribunal vai julgar o Atlético-PR e o Vasco pela briga em Joinville. Os dois clubes deverão ser obrigados a jogar de portões fechados por 20 partidas.
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