Fifa condena boicote e se diz comprometida com Copa na Rússia
O conflito entre separatistas pró-Rússia e o governo da Ucrânia pode trazer consequências para a Copa do Mundo de 2018. Após o avião da Malaysia Airlines ser abatido na região, causando a morte de 298 pessoas, parlamentares alemães levantaram a possibilidade de tirar da Rússia o direito de sediar o Mundial.
A associação de futebol da Holanda disse que quer adiar as discussões sobre a participação da seleção do país na próxima Copa até que um dia de luto nacional seja observado para lembrar as vítimas, dois terços delas de nacionalidade holandesa.
Apesar dos protestos, a Fifa afirmou nesta sexta-feira (25) seguir comprometida com a realização da Copa do Mundo de 2018 no país. Segundo a entidade, um boicote não é uma forma efetiva de reduzir as tensões na região.
"Como órgão que comanda o futebol no mundo, a Fifa assume sua responsabilidade de dirigir o futebol com seriedade e apoiamos o debate pacífico e democrático", disse a entidade em comunicado.
"A Fifa deplora qualquer forma de violência e vai continuar a usar seus torneios para promover o diálogo, o entendimento e a paz entre os povos."
"A história já mostrou até aqui que o boicote a eventos esportivos ou uma política de isolamento ou confrontação não são a forma mais efetiva de solucionar problemas", concluiu a nota.
Moscou nega apoiar militarmente os separatistas na Ucrânia.
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