'Nem sei para que serve psicólogo', diz volante Fernandinho
Rafael Ribeiro/CBF | ||
Fernandinho durante entrevista em Viena |
O volante Fernandinho se tornou titular da seleção brasileira durante a Copa. Foi escolhido por Luiz Felipe Scolari para substituir Paulinho. Mas um dos pilares da filosofia do ex-técnico, a psicologia, é desdenhada pelo jogador. "Nem sei para que serve psicólogo", afirmou Fernandinho neste sábado (14), em Viena.
Ele disse ainda que sequer teve muito contato com a psicóloga da seleção na Copa, Regina Brandão, amiga de Scolari. "Nem falei com ela direito", declarou Fernandinho, titular da nova seleção de Dunga.
O meia Oscar, outro que esteve na Copa e que continua na seleção, também minimizou a necessidade de psicólogo na seleção. Questionado sobre qual remédio é melhor para a recuperação da seleção, um psicólogo ou vitória em campo, Oscar afirmou "Gol e vitória".
As declarações dos jogadores contrapõem o discurso de Scolari na seleção durante a Copa, em que considerava a psicologia como essencial para que o time nacional desempenhasse boa campanha. Para o ex-treinador, a psicóloga Regina Brandão era fundamental para que os atletas não sentissem tanto a pressão de jogar um Mundial em casa.
Dunga, seu sucessor, não utiliza nenhum psicólogo no trabalho com a seleção. Ele tem usado como argumento para motivar os atletas a recuperação que a seleção teve entre 1990 e 1994. Na oportunidade, o ex-jogador ficou marcado pela eliminação contra a Argentina. Quatro anos depois, foi o capitão do tetracampeonato.
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