Gabriel Medina puxa a fila de geração brasileira
Entre os surfistas brasileiros, há a crença de que o paulista Gabriel Medina, 20, parece ser só o primeiro da fila. Muitos outros estariam atrás, prontos, ou quase, para brilhar.
Em 2014, o país teve mais surfistas do que os Estados Unidos, potência das ondas, na elite (sete a cinco). No ranking da divisão de acesso, terminou o ano com quatro no top 10, assim como a Austrália, grande força do esporte.
"Gabriel e essa geração de surfistas estão expandindo o surfe e colocando o Brasil em evidência", diz Adriano de Souza, o Mineirinho, 27, que terminou essa temporada na oitava colocação do ranking.
Além do título mundial de Medina, conquistado na praia de Pipeline, no Havaí, o Brasil ficou em primeiro também na divisão de acesso, com o paulista Filipe Toledo, 18. Nesta temporada, ele teve duas vitórias –em Huntington Beach, na Califórnia, e em Maresias, São Sebastião.
Miguel Pupo, 23, é mais um surfista que faz parte dessa nova geração. O paulista de Itanhaém, que já está em sua quarta temporada na elite do surfe, ressalta a importância da preparação desde cedo.
"O sucesso dessa geração passa pelo circuito amador. Nós crescemos juntos, disputamos campeonatos juntos. Não estamos aí à toa", afirma Pupo, que terminou o ano na 19ª posição do Mundial.
Em 2015, o Brasil tem confirmado outros dois surfistas na elite: os paulistas Wiggolly Dantas, 25, e Italo Ferreira, 20.
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