Pela primeira vez, Blatter não irá à final da Copa do Mundo feminina
O presidente da Fifa Joseph Blatter não viajará ao Canadá para a final da Copa do Mundo feminina de futebol, marcada para 5 de julho. Segundo seu advogado, Blatter tem "razões pessoais" para não comparecer ao evento.
A falta de Blatter acontece em meio ao maior escândalo da história do futebol mundial, que levou sete dirigentes à prisão na Suíça, no dia 27 de maio, além do indiciamento de 14 pessoas. O ex-presidente da CBF José Maria Marin está preso há 34 dias e já gastou R$ 1,9 milhão em sua defesa. O escândalo levou Blatter a renunciar à presidência da Fifa dias após vencer mais uma vez as eleições. Recentemente, ele negou ter renunciado ao cargo.
"Ele não irá às finais no Canadá. Ele informou os organizadores e mencionou razões pessoais", disse Richard Cullen, seu advogado, que acrescentou que o camaronês Issa Hayatou, vice-presidente da Fifa, participará da cerimônia de premiação em Vancouver.
Esta será a primeira vez que Blatter não entregará o troféu às vencedoras da competição desde que se tornou presidente da Fifa em 1998. Antes do torneio, ele, auto-intitulado "o padrinho do futebol feminino", disse que estava ansioso para viajar ao Canadá.
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