CBF não envia acordos de patrocínio, mas leva outros documentos à CPI
A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) informou que entregará à CPI do Futebol, em Brasília, alguns documentos solicitados pela comissão que investiga a entidade e cartolas.
Secretário-geral da entidade, Walter Feldman disse ter entregue os documentos à diretoria da CBF na capital federal para serem protocolados.
Não estão entre eles os contratos de patrocínio da CBF, já que na semana passada o STF (Supremo Tribunal Federal) concedeu uma liminar que dá à confederação o direito de não divulgar seus acordos com parceiros comerciais e aqueles relacionados à seleção brasileira, requerimento que havia sido feito pelo presidente da CPI, o senador Romário (PSB-RJ).
"Há documentos que são confidenciais. Há outros que não vemos problema nenhum em entregar", disse Feldman à Folha.
Entre os papéis estão os repasses feitos pela CBF para as federações estaduais, entre o período de 2005 a 2015, pedido feito em outro requerimento, do senador Wellington Fagundes (PR-MT). Deve contar também repasse feito aos dirigentes dessas federações.
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