Penúltima etapa pode dar título a Fanning ou até deixar Medina no topo
A penúltima etapa do Mundial de surfe, que será realizada em Peniche, Portugal, começa nesta terça-feira (20). A primeira chamada será feita às 5h (de Brasília). E muita coisa pode acontecer, desde o australiano Mick Fanning, 34, conquistar o tetracampeonato à chance de o brasileiro Gabriel Medina, 21, assumir a liderança.
Fanning, campeão mundial em 2007, 2009 e 2013, lidera o ranking com 49.900 pontos. É seguido de perto pelo paulista Adriano de Souza, o Mineirinho, 28, que tem 49.450 pontos.
Para comemorar o seu quarto título da competição, Fanning precisa vencer a etapa de Portugal e torcer para que Mineirinho não passe da terceira fase. Se o brasileiro avançar à quarta rodada, o título será decidido apenas no Havaí, entre os dias 8 e 20 de dezembro.
Mineirinho também tem grandes chances de assumir a liderança. Para isso, basta que ele termine a etapa uma fase à frente de Fanning, que defende o título em Peniche –no ano passado, o australiano venceu o desafio ao derrotar o sul-africano Jordy Smith, 27, na final.
"É um lugar que gosto bastante e costumo surfar bem. Espero que isso ajude, pois será uma etapa decisiva", disse Mineirinho.
Nove surfistas ainda têm chances matemáticas de conquistar o título da temporada, entre eles Medina, quinto colocado com 40.650. Ele pode até mesmo sair de Portugal na liderança, embora seja uma tarefa muito difícil.
Para assumir o topo, o paulista precisa vencer a etapa de Portugal e torcer para que tanto Fanning como Mineirinho não passem para a terceira fase e que o australiano Owen Wright, 25, não vá para a final.
Depois de um início ruim de temporada, Medina finalmente engrenou. Nas últimas três etapas, ele conseguiu um terceiro lugar, um vice e ganhou na França.
"Eu não quero pensar no título. Mas se Fanning e Adriano perderem... Vou tentar as vitórias", disse.
Medina ultrapassou até mesmo o paulista Filipe Toledo, 20, no ranking. Filipinho, que tem 40.200 pontos, caiu para o sexto lugar. Ele já chegou a liderar a competição. Agora, porém, admite que a chance de título é pequena.
"Meus planos são de ficar entre os cinco melhores este ano. Sabia que seria difícil chegar brigando pelo título em Pipeline [no Havaí], mas em momento algum deixei de acreditar", afirmou.
"Está sendo um ano incrível. Pela pouca experiência que tenho no tour, creio estar fazendo um circuito muito bom e, a cada ano que passa, sinto mais confiança e fico mais à vontade nas baterias. Vou continuar sempre visando o meu melhor, tentando ficar entre os primeiros do mundo. Sei que não é fácil, mas quero ser campeão mundial", disse.
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