Presidente da Concacaf concorda com extradição para os EUA
Orlando Sierra/AFP | ||
Alfredo Hawit durante entrevista na federação hondurenha |
Alfredo Hawit, presidente da Concacaf (entidade responsável pelo futebol nas Américas do Norte e Central e no Caribe) e um dos vice-presidentes da Fifa, concordou em ser extraditado aos Estados Unidos para enfrentar acusações criminais, disseram autoridades suíças nesta quarta-feira (6).
"O Escritório da Procuradoria dos Estados Unidos para o distrito de Nova York o acusa de ter recebido propinas que totalizam milhões de dólares em ligação à venda de direitos de marketing de torneios de futebol na América Latina para várias firmas de marketing esportivo", informou a Justiça Federal suíça em comunicado.
Hawit, hondurenho, foi preso em Zurique em dezembro e está entre as dezenas de pessoas acusadas de receber propina e lavagem de dinheiro. Ele foi banido do futebol por 90 dias.
Também foram indiciados na ocasião o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, e o ex-presidente da entidade Ricardo Teixeira.
No fim de dezembro, a Justiça suíça informou que o pedido formal da extradição de Hawit precisava ser apresentado pelas autoridades americanas até o dia 11 de janeiro.
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