Única a quebrar boicote, Clarissa diz não abrir mão da seleção de basquete
Mike Segar/Reuters | ||
Clarissa durante partida pelo Brasil em Londres-2012 |
A pivô Clarissa foi a única jogadora dos times em litígio com a CBB (Confederação Brasileira de Basquete) a quebrar o boicote contra a entidade.
Atleta do Corinthians, ela se apresentou ao técnico Antônio Carlos Barbosa nesta quarta-feira (6), em São Paulo, e afirmou que sua prioridade é a equipe nacional.
"Estou aqui porque quero representar o Brasil. Existem essas questões [litígio entre clubes e CBB] que foram colocadas, mas não tenho nem o que falar. Eu me propus a vir para cá, e o importante é isso", disse a atleta, após treinamento no Esporte Clube Sírio, na capital paulista.
Cinco de seis clubes que disputam a Liga de Basquete Feminino estão rachados com a CBB desde o final do ano passado. Eles querem que a entidade dê mais atenção ao basquete feminino.
"A questão é defender o basquete feminino. Não abro mão disso", complementou Clarissa.
Ela disse não temer represálias de seu time: "Estou aqui para jogar."
A atitude dela foi endossada por outra pivô da equipe nacional, Érika. "Clarissa tem todo meu apoio e meu respeito. Ela fez o que o coração mandou."
Das 12 jogadoras convocadas por Barbosa para o evento-teste da modalidade para os Jogos Olímpicos do Rio-2016, entre 15 e 17 de janeiro, sete pediram dispensa por causa do boicote.
Nesta terça (5), a CBB chamou mais cinco atletas. Na apresentação do grupo, nesta quarta, 11 ficaram à disposição de Barbosa.
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade