Juiz aceita pedido de adiamento de Marin, que segue em prisão domiciliar
O juiz do Tribunal de Nova York responsável pelo processo contra o ex-presidente da CBF José Maria Marin concordou com o prazo pedido por sua defesa para que apresente alternativa à carta de fiança apenas em 5 de fevereiro.
O magistrado Raymond Dearie assinalou um "ok" à mão na carta que o advogado Charles Stillman entregou em 14 de janeiro relatando dificuldades para cumprir a última exigência prevista no acordo de prisão domiciliar.
O ex-cartola reluta em entregar a carta de fiança de US$ 2 milhões (cerca de R$ 8 milhões) devido ao custo e às dificuldades burocráticas que a transação teria. Sua defesa negocia com a acusação –a promotoria americana– outra possível garantia.
O juiz acatou cerca de cinco vezes pedidos para estender prazos para o réu.
O ex-presidente da CBF foi extraditado para os Estados Unidos em 3 de novembro, após cinco meses preso na Suíça. Ele é acusado pelo governo americano de participar de um esquema mundial de propinas e subornos no âmbito de comercialização de jogos e direitos de marketing de competições. Marin se declara inocente.
O réu já desembolsou US$ 1 milhão da fiança previsto no acordo e colocou o apartamento onde cumpre prisão domiciliar em Nova York como garantia. Ele custeia ainda a tornozeleira eletrônica, câmeras de vigilância em seu apartamento e segurança privada que o monitora permanentemente –este último item ao custo mensal de aproximadamente US$ 90 mil, de acordo com serviços similares credenciados pela corte.
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