Ex-presidente de Honduras admite ser culpado em caso de corrupção na Fifa
Gustavo Amador - 3.dez.2015/Efe | ||
O ex-presidente de Honduras, Rafael Callejas |
O ex-presidente de Honduras Rafael Callejas admitiu nesta segunda-feira (28) ter participado de um esquema de propina envolvendo dirigentes da Fifa.
Indiciado em dezembro de 2015 pela Justiça dos Estados Unidos, Callejas, 72, reconheceu em um tribunal de Nova York ter recebido suborno em contratos de direitos de marketing e de transmissão de competições de futebol.
No depoimento, ele afirmou ter distribuído parte do dinheiro a outras pessoas.
"Sabia que o que fiz era errado", Callejas declarou na corte.
De acordo com a acusação, uma agência de marketing depositou US$ 500 mil em uma conta de banco no Panamá para Callejas e outro dirigente, em troca dos direitos de TV de jogos da seleção de Honduras nas eliminatórias da Copa do Mundo de 2022.
Callejas governou Honduras entre 1990 e 1994. Após deixar a presidência, assumiu o comando da federação hondurenha.
Após ser extraditado para os EUA em dezembro, o dirigente havia se declarado inocente das acusações.
A sentença de Callejas deve ser anunciada em agosto.
Entre os dirigentes indiciados pelas autoridades norte-americanas estão o ex-presidentes da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) José Maria Marin, que cumpre prisão domiciliar nos EUA, e Ricardo Teixeira, além do presidente licenciado da entidade, Marco Polo Del Nero.
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