Em festa do título, Cristiano Ronaldo diz que quer jogar até os 41 no Real
O Real Madrid foi recebido com uma grande festa na Espanha, neste domingo (29), um dia depois da conquista do título da Liga dos Campeões.
No sábado (28), o time que é comandado pelo técnico Zinédine Zidane derrotou o arquirrival Atlético de Madri, nos pênaltis, depois de empate por 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação, em Milão, na Itália, e ficou com a taça do torneio pela 11ª vez na sua história.
O elenco do Real desembarcou na capital espanhola por volta das 6h (no horário local) e desfilou em um ônibus aberto até um local tradicional de comemoração de títulos, a Praça de Cibeles. A equipe foi recebida por cerca de 30 mil pessoas.
O capitão do time, o zagueiro Sergio Ramos, levou os torcedores ao delírio ao levantar o troféu da Liga dos Campeões no ônibus.
A festa seguiu durante todo o dia por outras ruas da cidade e se encerrou no estádio Santiago Bernabéu, onde os jogadores foram recebidos com um show de luzes e fogos de artifício.
"Sem o apoio de vocês, nós não seríamos capazes de ganhar esse belo troféu", comemorou Cristiano Ronaldo, 31, no palco montado no meio do campo. De lá, ele afirmou o sonho de jogar por mais 10 anos no clube.
"Me sinto muito sortudo. Eu quero jogar até os 41 anos no Real Madrid, o melhor clube do mundo."
CONTRA O TERRORISMO
O presidente do Real, Florentino Pérez, dedicou o 11º título da Liga dos Campeões aos 16 torcedores mortos no Iraque após um ataque do Estado Islâmico. O atentado aconteceu no al-Furat Café, sede da torcida organizada do Real na cidade de Balad, ao norte de Bagdad.
"Esta 11ª Liga dos Campeões é para eles e para suas famílias", declarou Florentino Pérez na cerimônia na prefeitura de Madri.
No dia 13 de maio, combatentes do EI atavaram o café com granadas e armas de fogo. O episódio foi repudiado pelo ministério espanhol de relações exteriores, pelo clube madrilenho e pela liga de futebol profissional espanhola. Segundo Pérez, os torcedores foram vítimas "do terror e da intransigência".
O presidente do clube também falou sobre um segundo ataque realizado no sábado, na cidade de Baquba, em que 12 pessoas foram assassinadas enquanto esperavam a cobrança de pênaltis da decisão.
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