Temer decreta luto de três dias e coloca governo à disposição
O presidente Michel Temer informou que o governo colocou à disposição "todos os meios" para auxiliar parentes e dar a assistência necessária em relação à queda do avião da equipe do Chapecoense, nesta terça (29), na Colômbia.
O presidente decretou luto oficial de três dias. Em nota, Temer disse que a Aeronáutica e o Itamaraty já foram acionados. "Nesta hora triste que a tragédia se ate sobre dezenas de famílias brasileiras, expresso minha solidariedade", afirmou.
Tragédia da Chapecoense |
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"O governo fará todo o possível para aliviar a toda dos amigos e familiares do esporte e do jornalismo nacional", disse o presidente, referindo à presença da equipe de Santa Catarina e também de jornalistas na lista de passageiros.
Em premiação promovida pelo TCU (Tribunal de Contas da União), na qual houve um minuto de silêncio, o presidente lamentou o acidente aéreo e disse que trata-se de um acontecimento "infausto" e "tristíssimo".
Ele lembrou que o governo federal disponibilizou aeronave para transportar familiares das vítimas para a Colômbia e que o Ministério das Relações Exteriores foi acionado para providenciar o deslocamento ao Brasil dos corpos.
"Eu quero mais uma vez lamentar o infausto acontecimento que gerou o falecimento de uma equipe de futebol e vários que a acompanhavam. Para nós, é um fato tristíssimo e a única coisa que podíamos fazer era tomar providências para de dar apoio às famílias que se enlutaram neste momento", disse.
O Itamaraty informou que ainda não tem uma lista oficial de vítimas do acidente. "A embaixada está em contato com as autoridades colombianas para confirmação de informações", informou a assessoria.
"O governo brasileiro está se colocando ao dispor com o que se fizer necessário" disse à Folha o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.
Segundo ele, no entanto, as autoridades colombianas ainda não pediram ajuda ao governo brasileiro, o que é necessário para que os aviões da FAB (Força Aérea Brasileira) entrem no território colombiano.
O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, também lamentou a tragédia: "Rezo por todos os passageiros do voo".
Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o clube Chapecoense solicitou autorização para fretar um vôo ao exterior, mas o pedido foi negado pelo órgão. A assessoria da agência informou que não autorizou o voo por motivos técnicos e informou que divulgará mais detalhes na manhã desta terça.
Torcedores da Chapecoense rezam ao lado da Arena Condá
Torcedores da Chapecoense rezam ao lado da Arena Condá, em Chapecó
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POLÍTICOS LAMENTAM TRAGÉDIA
"Minha solidariedade ao Chapecoense e familiares das vítimas. Estamos todos consternados com esta tragédia"
Rodrigo Maia, presidente da Câmara.
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"Externo minha solidariedade às famílias das vítimas envolvidas nesta tragédia e me coloco a inteira disposição para aliviar o sofrimento do momento. Desde a madrugada de hoje, estou acompanhando todas as informações junto com a equipe técnica da Anac".
Maurício Quintella, ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil
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"Uma tragédia que nos enluta. Lamentamos o acidente de avião que transportava o time da Chapeconense. Solidariaedade com a família das vítimas e com o Brasil"
Juan Manuel Santos, presidente da Colômbia, no Twitter.
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"Lamento profundamente a notícia do acidente aéreo envolvendo a delegação do Chapecoense. A equipe voava para defender o futebol brasileiro na primeira partida da final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional na Colômbia. Num pouso forçado, perdemos brasileiros que sonhavam voltar vitoriosos para casa. Rogo a Deus que console a família das vítimas e restabeleça a saúde dos sobreviventes. Peço empenho às autoridades competentes na apuração das causas do acidente."
Renan Calheiros, presidente do Congresso Nacional
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"Lamentamos enormemente, nos solidarizamos com isso e esperamos que especialmente as famílias tenham muita força para enfrentar uma adversidade dessa natureza, dessa gravidade, e que sejam capazes de enfrentar, com a força que o ser humano tem, essa situação. Deixo aqui o registro da nossa solidariedade e das nossas condolências especialmente às famílias daqueles que foram colhidos por essa tragédia", disse a ministra.
Cármen Lúcia, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal)
Livraria da Folha
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