Por sua seleção, chilenos invadem a Rússia na Copa das Confederações
Yuri Kadobvov/AFP | ||
Torcedores to Chile durante partida da equipe contra a Austrália no último domingo (25) em Moscou |
Santiago, Los Angeles, Amsterdã, Paris, Estocolmo. A torcida chilena saiu dos mais diversos lugares do planeta para invadir a Rússia e criar uma "maré vermelha", como eles mesmo dizem, na Copa das Confederações.
Onde quer que a seleção jogue, lá está um batalhão com o tradicional grito de guerra: "Chi chi chi! Le le le! Viva Chile". O hino cantado a capela também tem sido frequente quando acaba a execução oficial da Fifa, semelhante ao que acontecia nas partidas do Brasil na Copa de 2014.
Foi assim nas três partidas que o time fez até agora e assim será novamente nesta quarta em Kazan, no duelo com Portugal pela semifinal, às 15h (de Brasília).
Segundo a Embaixada Chilena em Moscou, são cerca de 12 mil os cidadãos do país na Rússia, sendo 4.600 saídos do Chile e o restante de outros países do mundo, principalmente europeus.
Os organizadores afirmaram que, após os russos, os chilenos foram os que mais adquiriram ingressos.
Mas o que motiva os chilenos a deixar o país para um torneio que só serve de aquecimento para a Copa? A resposta está em campo.
Quase todos são unânimes em afirmar que a geração atual, comandada por Arturo Vidal e Alexis Sánchez, é a melhor da história.
"O bom futebol do Chile nos empolga. Não há dinheiro que pague estar aqui apoiando este time", diz Ulises Espinosa, que vive na Suécia e viajou à Rússia com amigos.
Os resultados não mentem. O time venceu as últimas duas Copas América e só caiu na Copa-2014 nos pênaltis após duelo duro contra o Brasil.
"Tem sido muito bonito o apoio dos torcedores aqui, principalmente na hora do hino. Nos enche de orgulho", diz o zagueiro Gonzalo Jara.
O Chile não tem vaga assegurada no Mundial. A quatro rodadas do fim das eliminatórias, a equipe está no quarto lugar, com um ponto a mais do que a Argentina, quinta colocada, que no momento iria para a repescagem.
Os chilenos também têm se comportado bem nas arquibancadas e não proferiram gritos homofóbico. No ano passado, a federação do país foi multada pela Fifa por causa de incidentes desse tipo. O time chegou a ser proibido de jogar no estádio Nacional de Santiago por duas partidas.
NA TV
Portugal x Chile
15h, Band e SporTV
Livraria da Folha
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