Resta ao Palmeiras nesta temporada brigar por uma vaga na Libertadores de 2018. O milionário time montado com ajuda da patrocinadora Crefisa caiu diante do Barcelona do Equador em casa e o sonho de conquistar a Libertadores deste ano ruiu.
Se no ano passado houve a conquista do Brasileiro e no ano retrasado o da Copa do Brasil, a torcida alviverde, que tem obsessão pela Libertadores, não vai conseguir comemorar um título internacional nesta temporada.
Depois de jogar durante o tempo normal mais na base da vontade do que da organização tática, o Palmeiras conseguiu fazer apenas 1 a 0, com Moisés. E o jogo foi para a disputa de penalidades.
Aí a eficiência dos jogadores adversários prevaleceu. o Barcelona venceu por 5 a 4 e avançou para as quartas. Banguera defendeu a cobrança de Bruno Henrique na terceira penalidade. No tiro que daria a classificação para o time do Equador, Damían Díaz bateu para defesa de Jaílson. Nas cobranças alternadas, o goleiro do Barcelona defendeu a segunda penalidade na batida de Egídio.
O ano que começou com o comando técnico de Eduardo Baptista e a meta de ser bi brasileiro, além dos sonhos internacionais, que projetava o Mundial em dezembro, vai terminar amargo.
A chegada de Cuca, antes do último jogo da fase de grupos da Libertadores e as vésperas do Brasileiro, aumentaram as esperanças dos torcedores. Mas o treinador campeão brasileiro em 2016 não conseguiu construir um time eficiente antes da decisão desta quarta-feira.
O time do Palmeiras saiu vaiado do gramado por parte da torcida que chamou o time de "sem vergonha".
Os problema do treinador começaram pelas laterais, que mudaram bastante. Depois chegam ao meio-campo, onde a armação de jogadas não foi resolvida. Nem com a entrada dos meio-campistas Alejandro Guerra e Moisés.
Nos primeiros 45 minutos do jogo no Allianz, como havia ocorrido em Guayaquil, os atacantes palmeirenses pouco frequentaram a área.
Com um meio sem inspiração, Dudu e Egídio tentaram armar as jogadas pela esquerda do campo. Mas não conseguiram lances agudos de gol.
E o time do Equador, como também ocorreu nas partidas em que fez como visitante na Libertadores, abdicou da retranca e foi para frente. A posse de bola ficou dividida entre Palmeiras e Barcelona.
No ataque, Deyverson, que chegou de última hora e roubou a vaga de Miguel Borja, no time, também não ajudou. O avante não teve nenhuma chance clara de gol.
O técnico Cuca, nas semanas que antecederam a partida até tentou tirar a pressão sobre o jogo do ano para a torcida do Palmeiras. Mas durante os 90 minutos ficou evidente o nervosismo.
Aos 32 minutos do primeiro, o nervosismo de dentro de campo começou a passar para a arquibancada. A torcida, impaciente, começou a se irritar com as jogadas erradas do time. No primeiro tempo, a chance mais clara de gol foi dos visitantes, que não conseguiram abrir o marcador.
Empurrado pela torcida, que lotou o Allianz Parque, o time até conseguiu fazer 1 a 0 com gol de Moisés, que entrou no segundo tempo para dar mais organização tática à equipe, em contra-ataque.
Depois disso, porém, foram os visitantes que criaram as melhores chances. Sem conseguir o segundo gol, os pênaltis foram a perdição do time alviverde.
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