Brasil encerra Mundial de Londres com seis finais e uma medalha
Daniel Leal-Olivas/AFP Photo | ||
Caio Bonfim ficou com o bronze nos 20 quilômetros da marcha atlética |
Com o bronze de Caio Bonfim na prova de 20 quilômetros da marcha atlética, o atletismo do Brasil subiu ao pódio pela primeira vez no último dia do Mundial de Londres, encerrado neste domingo (13).
Foi a primeira medalha do Brasil na marcha em mundiais. "A prova começou com um ritmo muito forte e achei que ninguém iria aguentar", disse Caio. "Preferi manter o que tinha treinado, o que deu certo."
O atleta marcou o novo recorde brasileiro, ultrapassando sua própria marca, atingida nas Olimpíadas do Rio, quando conquistou o quarto lugar.
No campeonato, o Brasil chegou a seis finais, cinco em categorias femininas.
O revezamento 4 x 100 m ficou com o sétimo lugar, mesma colocação de Rosângela Santos nos 100 m, que quebrou o recorde sul-americano de sua prova.
Geisi Arcanjo obteve a nona colocação no arremesso de peso, e Eliane Martins ficou com o 11º lugar no salto em distância. No lançamento de disco, Andressa de Morais conquistou a 11ª colocação.
Na única final masculina, Thiago Andrade ficou em sétimo nos 800 m.
Ainda na marcha atlética, Erica Rocha de Sena ficou com o quarto lugar na prova dos 20 quilômetros para mulheres, com 1h27min18s, quebrando seu próprio recorde sul-americano.
Em número de finais, o resultado superou o do último mundial, de Pequim, em 2015, porém ficou devendo na categoria da medalha. No último mundial foram apenas três finais, mas Fabiana Murer garantiu a prata no salto com vara.
O número de finais foi igual ao de 2013, em Moscou, quando o país terminou o mundial sem pódios.
Já nas Olimpíadas do Rio, os atletas brasileiros participaram de 11 finais e Thiago Braz levou a única medalha, com seu ouro no salto com vara.
DESFALQUES
A equipe de atletas brasileiros foi para o Mundial desfalcada, sem Thiago Braz, poupado pela CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) por lesões na panturrilha e dores nas costas.
Núbia Soares, que ocupa o quarto lugar no ranking mundial do salto triplo, também foi poupada, devido ao risco de rompimento da fáscia plantar, membrana na sola do pé.
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