Além do pódio com o revezamento 4 x 100 m, Bruno Fratus, 28, conquistou outra medalha de prata no Mundial de Budapeste.
Ele foi vice-campeão dos 50 m livre com a melhor marca de sua vida (21s27), terceira mais rápida da história se desconsideradas as obtidas com trajes de poliuretano banidos pela Federação Internacional de Natação em 2010.
Fratus é o único do quarteto que não está no Brasil. Nesse final de ano, adotou Coral Springs, na Flórida, como base.
Embora demonstre empolgação com o potencial do revezamento para Tóquio-2020, o nadador alerta para o excesso de euforia. "Provar que temos potencial, nós provamos. Os EUA ficaram boquiabertos. Mas achar que está tudo bom é o que não podemos fazer", afirmou.
Para o velocista, o fato de o tempo registrado em Budapeste ser suficiente para ir ao pódio de todos os Mundiais e Olimpíadas da década deve ser encarado como façanha.
"As duas últimas Olimpíadas já passaram. Aqueles resultados vão para o museu", emendou.
O que vai valer, na visão de Fratus, é a maneira como os atletas e os órgãos esportivos vão encarar o 4 x 100 m daqui em diante.
"É importante não pensar que um tem lugar e outro vai tirar. O revezamento é do Brasil, e ninguém pode ter vaga garantida."
Ele acredita que se um planejamento para o 4 x 100 m tivesse sido feito antes de Budapeste, a equipe teria levado o ouro.
"Na minha cabeça, nós poderíamos ter ganho. Mas isso serve de combustível para o que vem pela frente", disse.
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