Vice, técnico exalta legado do São Paulo na Copa SP
Staff Images/Flamengo | ||
Jogadores do Flamengo comemoram gol do título da Copa SP no Pacaembu |
Fim da decisão da 49ª Copa SP de futebol júnior. Maurício Souza, vitorioso técnico do Flamengo, recebe os cumprimentos do técnico derrotado, André Jardine. Ao retribuir a gentiliza, afirma estar contente por ter batido o São Paulo, "um dos principais times sub-20 do país" e uma referência para ele.
A frustração com a derrota na decisão da Copa São Paulo, na visão de Jardine, não pode ser maior do que o legado que o time júnior pode ter deixado ao clube.
"É gratificante ouvir as palavras do Maurício. Claro que existe um sentimento de frustração, mas espero que o resultado do trabalho seja maior do que a perda do título", afirma Jardine, que está desde 2015 no comando das categorias de base em Cotia.
Mesmo com a derrota por 1 a 0 para o Flamengo, gol de cabeça do atacante Wendel, aos 3 minutos de jogo, Jardine diz que a torcida são-paulina presente ao Pacaembu (por volta de 30 mil pessoas) se identificou com o time.
"Não faltou coragem ao São Paulo. O Brasil quer cada vez mais times que proponham jogo. Equipes que sejam ofensivas, que tenham competência para jogar com a bola no chão, que marquem com intensidade durante toda a partida", disse o treinador do clube tricolor.
Apesar do vice-campeonato, as características do futebol que a torcida quer, segundo o técnico do São Paulo, estiveram presentes no gramado do Pacaembu nesta quinta-feira (25) do lado da equipe comandada por ele.
Na final da Copa São Paulo, torneio que vai completar 50 edições em 2019, o time do Morumbi pressionou o Flamengo desde que tomou o gol, logo no início.
Os garotos de Cotia (SP), onde fica o centro de treinamento do clube, tiveram mais a bola, trocaram passes com rapidez, mas não conseguiram marcar.
A defesa dos garotos do Ninho, como é chamada a base do Flamengo, em alusão ao Ninho do Urubu, centro de treinamento do time do Rio, manteve-se sólida durante os 90 minutos.
O goleiro Yago teve uma atuação impecável todas as vezes em que a bola chegou.
Em um momento em que o time profissional do São Paulo passa por uma seca de títulos, que dura desde 2012, e campanhas ruins - brigou para não cair no Brasileiro de 2017 -, Jardine diz que poder contribuir com jogadores para a equipe principal, dirigida por Dorival Júnior, vale tanto quanto um título.
Umas da promessas que apareceu para a torcida na Copa São Paulo é o atacante Toró, 18, um dos cinco artilheiros da competição, com seis gols marcados.
"Deixo a questão de subir ou não com as duas comissões técnicas. Vou seguir trabalhando", diz Toró.
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