Publicidade
Publicidade
Time sul-africano sente orgulho em ser um clone da seleção brasileira
Publicidade
FÁBIO ZANINI
DE JOHANNESBURGO
Um time que veste camisa amarela e calção azul, apregoa "jogar bonito" e sabe usar muito bem o Brasil como peça de marketing.
O Mamelodi Sundowns, de Johannesburgo, vice-campeão da liga sul-africana neste ano, sente orgulho em ser um clone da seleção.
Num país em que cada time tem um apelido, eles são os "Brazilians". Sua filosofia remonta a um pensamento romantizado da seleção brasileira que está um tanto em desuso na era Dunga.
"Para nós, o gol é um bônus. Mais importante que vencer é vencer com estilo", diz Alex Shakoane, diretor de comunicação do clube.
Fundado em 1980, o clube é um dos mais ricos do país e dono de uma das melhores estruturas. Tem um centro de treinamento que não faria feio no Brasil. Mais: paga os melhores bichos e seus atletas têm os melhores salários.
Já ganhou a liga cinco vezes, a última na temporada 2006/2007. A base de torcedores é a "township" (favela) de Mamelodi, em Pretória, mas o clube busca aproveitar as mudanças sociais no país.
"Nosso público-alvo é a classe média negra emergente", afirma Shakoane.
Os "Brazilians" tiveram nos últimos 20 anos uma sucessão de donos milionários.
Seu atual proprietário é Patrice Motsepe, do setor de mineração. No caso dele, a referência estrangeira é outra: Motsepe é chamado de o Roman Abramovich sul-africano, em comparação com o magnata russo que é proprietário do inglês Chelsea.
Sua política é de contratar estrelas para o clube.
O Sundowns tem seis jogadores na seleção sul-africana. Até o início do ano, o treinador era uma figura de renome internacional, o ex-atacante búlgaro Stoichkov, artilheiro da Copa de 1994.
O cuidado ao emular o Brasil é extremo. Anos atrás, um representante do clube foi enviado ao Brasil para achar tecidos com o tom exato de amarelo da camisa da seleção. Agora, essa preocupação desapareceu, já que a Nike confecciona os uniformes do Brasil e de seu clone.
Nas partidas, tambores tentam imitar um samba. Às vezes, aparece uma bandeira do Brasil nas arquibancadas.
A equipe tem um brasileiro legítimo, o zagueiro Eduardo Ferreira. "A torcida quer toque de bola. O Stoichkov mandava parar o treino se o pessoal começava a fazer muito lançamento", diz.
Ou, como afirma o diretor do clube, o slogan é praticar "futebol de carpete" (no gramado). "Outro apelido que temos é Bafana Bastyle, ou os garotos que têm estilo", declara Alex Shakoane.
+ sobre Copa do Mundo-2010
- Seleção visita Lula por 45 minutos e só primeira-dama vai com amarelinha
- Seleção brasileira recebe apoio da torcida ao deixar Curitiba
- Brasil mantém liderança no último ranking da Fifa antes da Copa
- Brasileiro vira espião e revela que seleção do Zimbábue é ofensiva
- Fifa realiza teste antidoping surpresa com jogadores da Espanha
- Técnico do Bayern critica Maradona e diz que Argentina não tem treinador
+ sobre Esporte
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Guga perde processo milionário no Carf e diz que decisão é 'lamentável'
- Super Bowl tem avalanche de recordes em 2017; veja os principais
- Brady lidera maior virada da história do Super Bowl e leva Patriots à 5ª taça
- CBF quer testar uso de árbitro de vídeo no Brasileiro deste ano
- Fifa estuda usar recurso de imagem para árbitros na Copa do Mundo-18
+ Comentadas