Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
07/06/2010 - 08h00

Polícia sul-africana esquece polidez, faz ameaças e até bate

Publicidade

RODRIGO MATTOS
DO ENVIADO A PRETÓRIA
FÁBIO ZANINI
DE JOHANNESBURGO

Determinado a evitar crimes contra turistas, o grande contingente de policiais nas ruas da África do Sul tem gerado momentos de tensão. E eles receberam treinamento para agir de forma polida.

Educados na maior parte das situações, os guardas têm sido mais ríspidos quando estão diante de conflitos.

Foi o que ocorreu ontem, quando agrediram torcedores para evitar a invasão no amistoso entre Coreia do Norte e Nigéria. Nessa ocasião, tiveram de bater porque estavam em menor número por um erro de estratégia.

Mas a rispidez também é vista em treinos de seleções.

Os norte-coreanos instruíram homens de segurança a manter jornalistas longe.

Resultado: qualquer aproximação do estádio Makhulong gera intimidação por parte dos policiais.

Não é possível ficar nem a 100 metros da arena em Tembisa sem receber ameaças.

Também houve problema em um treino da Argentina. O técnico Diego Maradona tinha instruído os guardas para que só jornalistas argentinos pudessem entrar para entrevistar os jogadores.

Quando surgiam repórteres de outros países que insistiam, os policias obrigavam todos a ir para fora. E fechavam a porta com força.

Em determinado momento, o assessor de imprensa argentino deixou que um dos jornalistas entrasse. Nem assim os policiais sul-africanos acataram as ordens e o mantiveram de fora.

Há 44 mil policiais nas ruas durante a Copa-2010.

"Algumas pessoas acham que a situação aqui é horrível. Então, vê a polícia e fica mais tranquila. Para se sentir bem, botamos. Mas não é verdade que temos risco como outros países em desenvolvimento", afirmou o ministro da Polícia da África do Sul, Nathi Mthethwa.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página