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São Paulo aposta em CDF para resolver os problemas da equipe
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RODRIGO MATTOS
DE SÃO PAULO
Desde a saída de Muricy Ramalho, o São Paulo tornou-se uma equação com variáveis e sem solução.
Nesse período, o time teve opções no elenco, mas não conseguiu encontrar um esquema nem uma formação titular. Assim, a equipe ficou mais frágil e menos perigosa.
Responsável por lidar com esses fatores, o técnico Sérgio Baresi é daquele tipo que se aplica por horas para resolver um problema. Na linguagem popular, é um CDF.
O treinador tem assistido a jogos --dos adversários e do São Paulo-- até tarde da noite. Ele estima que verá pelo menos três partidas do próximo rival: o Corinthians.
Sua ideia é prever todos os passos do adversário, de jogadas ensaiadas a característica individuais dos atletas --como batem faltas ou pênaltis. Ele vê também as entrevistas dos outros técnicos.
Distribui vídeos e textos aos jogadores com as informações obtidas. E fala tanto quanto um professor prolixo durante os treinamentos.
"Quando trabalhei na base, e em outros clubes, havia pouca estrutura para oferecer. Às vezes, nem tinha auxiliar. Então, fui desenvolvendo esse [método] sozinho. Quem não tem nada desenvolve", conta Baresi.
Baseou-se também em seus estudos. Formado em educação física, fez duas pós-graduações, uma em treinamento esportivo e outra em psicologia do esporte
Baresi dá até nota ao preparo psicológico dos atletas são-paulinos, como fez após o jogo contra o Cruzeiro. Mas seu maior problema é achar uma fórmula tática.
Com Ricardo Gomes, o São Paulo manteve o domínio de bola e o bom número de desarmes da equipe de Muricy. E abandonou cruzamentos e faltas constantes --marcas do tricampeão-- em favor de um repertório que incluía até mais dribles, como mostram os números Datafolha.
O time de Ricardo Gomes, porém, finalizava menos e sofria mais gols que o de Muricy, o que resultava em ineficiência. A ponto de Baresi admitir a superioridade corintiana. "A diferença é que eles [o Corinthians] estão mais entrosados, mais compactos. Estamos nesse caminho. Vamos desenvolver", falou.
Como bom CDF, o técnico entende que o caminho é longo e que não há sacadas brilhantes. "Não mudei o time da água para o vinho."
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