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24/09/2010 - 07h32

Seleção feminina de basquete fica perto de recorde negativo

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DE SÃO PAULO

Apenas duas vezes nos últimos 20 anos a seleção brasileira feminina de basquete havia tido desempenho tão fraco em Campeonatos Mundiais como o apresentado ontem, em sua estreia no torneio na República Tcheca.

Na derrota por 61 a 60 para a Coreia do Sul, na cidade de Brno, a equipe nacional alcançou sua terceira mais baixa pontuação desde o Mundial de 1990.

Hoje, às 15h15, tem a chance de se reabilitar contra a seleção de Mali, tida como a mais fraca do torneio.

Na Malásia, há 20 anos, o Brasil caiu diante do Canadá, por 74 a 56, logo na primeira rodada. Esse fora o último revés brasileiro em estreias em Campeonatos Mundiais.

De lá para cá, passaram-se 41 partidas em que a seleção anotou mais de 62 pontos. A série foi interrompida na disputa do terceiro lugar do Mundial realizado no Brasil, quatro anos atrás.

Em São Paulo, a equipe, então comandada por Antonio Carlos Barbosa, foi atropelada pela seleção dos Estados Unidos (por 99 a 59) e fez apenas um ponto a menos do que o time que estreou ontem na República Tcheca.

A diferença é que o adversário de ontem não era uma potência como os EUA. O técnico não era Barbosa, mas sim o primeiro estrangeiro à frente da seleção feminina, o espanhol Carlos Colinas.

"Sabíamos que seria uma partida difícil. A Coreia tem um estilo de jogo bastante incômodo. Não mantivemos a regularidade, alternando bons e maus momentos na partida", disse o técnico Colinas à assessoria de imprensa da CBB (Confederação Brasileira de Basquete) após a derrota ante as asiáticas.

A partida de ontem foi apenas seu primeiro jogo como treinador de equipes adultas em Mundiais. Até então, seguia carreira no basquete da Espanha, comandando times da categoria juvenil.

Ele não conseguiu frear o ímpeto das brasileiras de arremessar detrás da linha dos três pontos. Foram 21 tentativas e apenas três acertos.

Nos 32 segundos finais, o Brasil teve a posse de bola quando vencia por 60 a 59.
Mas a experiente Adrianinha permitiu que a armadora coreana Kim Yoon-ji interceptasse o passe e fizesse a bandeja que definiu o placar.

No desespero, Colinas programou duas jogadas para a pivô Érika definir. Na primeira, ela sofreu falta. Na segunda, restando dois segundos, Érika não segurou o passe de Helen, e o Brasil perdeu.

NA TV
Brasil x Mali
Sportv, ESPN, Bandsports, Esporte Interativo

 

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