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21/10/2010 - 07h07

"Pai" do circuito de Yeongam lamenta correria para terminar as obras e defende pista

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TATIANA CUNHA
ENVIADA ESPECIAL A YEONGAM

"Pai" do circuito de Yeongam, o alemão Hermann Tilke caminhava ontem pelo paddock inspecionando os últimos detalhes de seu mais recente projeto.

31. mar. 2004 - Bryn Williams/AP
Hermann Tilke em Bahrain
Hermann Tilke no Bahrein

Arquiteto responsável pelos traçados que estrearam na F-1 desde 1999, como Malásia, China, Bahrein, Turquia e Abu Dhabi, Tilke disse que fica nervoso antes da estreia de um de seus "filhos".

"Fico preocupado com o que os pilotos vão achar e mentiria se dissesse que consigo ficar tranquilo mesmo que digam que ficou uma merda", falou à Folha.
"Acho que a pista em si vai ser espetacular, há muitas oportunidades para ultrapassagens, retas longas."

Mas Tilke disse estar triste com a correria para concluir o autódromo, pois o projeto original está muito longe do que será visto pelo mundo.

"Falta atmosfera. Minha ideia era que a pista fosse metade permanente e metade na cidade. O problema é que a cidade não existe. Deveria haver restaurantes, estacionamentos, vida aqui."

Mas não é o que se vê por enquanto. A organização da prova estima que, no ano que vem, a construção desta cidade tenha início e que, em 2013, ela estará pronta.

Tilke disse que apesar de sua empresa não ter nenhuma responsabilidade pelos atrasos nas obras, isso ocasionou uma grande correria.

"Foi tudo muito apertado", explicou ele, que não espera grandes problemas com o asfalto recém-colocado.

"Certamente a pista estará muito escorregadia, sem aderência, e isso vai mudar conforme o fim de semana. Os tempos de volta serão muito diferentes de sexta para domingo, mas não imagino que o asfalto vá rachar ou se soltar", declarou Tilke.

"Fico triste em ver que tudo foi feito às pressas e que, domingo, durante a corrida, os carros estarão correndo em uma obra inacabada. Mas quem sabe daqui a uns dois ou três anos as coisas não serão diferentes?"

 

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