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21/10/2010 - 16h01

Entenda a história da farsa do goleiro Rojas

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DE SÃO PAULO

Em 1989, precisando vencer o Brasil em pleno Maracanã para se classificar para a Copa do Mundo da Itália de 1990, o Chile protagonizou uma maiores farsas da história do futebol. Com sua equipe perdendo de 1 a 0 e dando adeus ao sonho de disputar o Mundial, o goleiro Roberto Rojas se aproveitou do fato de um foguete sinalizador ter sido atirado no gramado próximo a ele, tirou da luva uma pequena navalha e se cortou, simulando ter sido atingido pelo artefato.

Reprodução TV
Roberto Rojas e a farsa do rojão
Roberto Rojas e a farsa do rojão

O lance ocorreu aos 24 minutos do segundo tempo e o goleiro saiu carregado pelos companheiros e levado ao vestiário. O juiz Juan Lostau esperou 20 minutos e encerrou o jogo.

O time chileno saiu de campo, tentando provocar uma nova partida ou mesmo ganhar no tapetão, mas a farsa foi descoberta.

Médicos legistas que o examinaram após a partida encontraram só uma "ferida incisa sem vestígios de pólvora" em seu supercílio. Ele disse que colocou em seu relatório que o Chile abandonou o campo.

Vidal Cavalcante-03.set.1989/Folhapress
O goleiro chileno Rojas no lance da farsa em jogo válido pelas Eliminatórias da Copa de 1990
O goleiro chileno Rojas no lance da farsa em jogo válido pelas Eliminatórias da Copa de 1990

Como punição, o Chile ficou impedido de disputar jogos oficiais por cinco anos e Rojas foi banido do esporte. Pouco tempo depois descobriu-se a identidade da pessoa que atirou o rojão. Era uma mulher, Rosenery Mello, que ficou conhecida como "a fogueteira do Maracanã".

Anos mais tarde Rojas voltou a trabalhar no futebol como preparador de goleiros e mais tarde como treinador do São Paulo.

 

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