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02/02/2011 - 07h20

Dono do Chelsea, Abramovich reafirma seu poderio

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RAFAEL REIS
DE SÃO PAULO

O comportamento agressivo do Chelsea no encerramento da janela de inverno de contratações na Inglaterra mostrou que Roman Abramovich tem cacife para financiar uma boa parte da Copa do Mundo da Rússia-2018.

O dono do clube londrino desembolsou anteontem cerca de 83 milhões de euros (R$ 191 milhões) nas contratações do atacante espanhol Fernando Torres, ex-Liverpool, e do zagueiro brasileiro David Luiz, que defendia o Benfica.

Com isso, o volume acumulado gasto por Abramovich em transferências desde que comprou o Chelsea, em 2003, chegou a 782,4 milhões de euros, cerca de R$ 1,8 bilhão.

Dinheiro suficiente para bancar 28% do custo das obras dos estádios do Mundial-2018. A competição, que será realizada em seu país natal, tem previsão de US$ 3,8 bilhões destinados para as arenas (R$ 6,3 bilhões).

Pouco após a vitória da Rússia no processo seletivo que definiu a sede da Copa, em dezembro, o premiê Vladimir Putin afirmou que conta com os investimentos de Abramovich para levantar os palcos da competição.

"Vamos deixá-lo abrir a carteira um pouco. Não será um grande problema. Ele não sentirá nem um beliscão, já que está cheio de dinheiro", disse Putin, na época.

Com fortuna estimada em US$ 11,2 bilhões (R$ 18,6 bilhões), o dono do Chelsea apareceu na 50ª posição na última edição da lista dos homens mais ricos do mundo feita pela revista "Forbes".

O primeiro estádio a ser financiado por Abramovich deve ser uma arena para 44.275 pessoas em Moscou.

O magnata tem um relacionamento próximo e polêmico com o premiê russo. Os dois já foram inimigos políticos, mas hoje são aliados.

Putin premiou Abramovich pela "contribuição ao desenvolvimento socioeconômico" de Chukotka. Só que o bilionário, ex-governador da remota região, é acusado de ter desviado verbas durante o seu mandato.

O dono do Chelsea também é parceiro do governo em questões de política esportiva na Rússia. Ele bancou o salário do holandês Guus Hiddink como técnico da seleção e um centro de formação de jovens atletas espalhado por todo o país.

Não à toa, fez parte da delegação russa que foi a Zurique acompanhar a eleição da sede do Mundial e ganhou a missão de ajudar a bancá-lo.

 

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