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30/05/2011 - 17h06

Alheia à regra, brasileira diz que saia torna badminton mais feminino

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MARCEL MERGUIZO
DE SÃO PAULO

A Federação Mundial de Badminton anulou a polêmica regra que obrigava as jogadoras a usarem saia ou vestido durante os jogos.

Segundo a entidade, o uniforme poderia aumentar a popularidade da modalidade. Hoje, muitas atletas usam shorts para competir.

Antonio Gaudério/Folhapress
Yasmin Cury, que já usa saia para jogar, em treino com a seleção brasileira em 2008
Yasmin Cury, que já usa saia para jogar, em treino com a seleção brasileira em 2008

"A questão de usar somente saia é uma grande polêmica. Na verdade, tem muita gente que não concorda, jogadoras que falam que não se sentem a vontade em usar saia. Eu não tenho problema em usar saia e vestido, sempre usei e gosto. Acho, sim, que passa uma imagem mais feminina às jogadoras", diz a atleta da seleção brasileira Yasmin Cury à Folha.

A obrigatoriedade já devia estar valendo desde 1º de maio, foi postergada para 1º de junho, mas, na assembleia anual da entidade neste fim de semana, foi anulada.

"Entendo quando algumas mulheres dizem que não se sentem a vontade de jogar de saia. É um assunto meio delicado. Como obrigar alguém a usar uma coisa que ela não gosta, se isso atrapalha o desempenho em quadra?", comenta a brasileira número 184 do ranking mundial.

Diante das acusações de sexismo, principalmente por parte de países muçulmanos e potências da modalidade como China, Índia, Malásia e Indonésia, a Federação Mundial disse que vai estudar melhor o assunto e voltar a discuti-lo de forma mais ampla em dezembro, pois quer tornar uma modalidade mais atrativa para público e patrocinadores.

"Queremos nos concentrar em uma melhor apresentação do jogo e consultaremos os interessados, como os fabricantes de roupas esportivas", diz o comunicado da Federação.

Liu Jin/France Presse
A dinamarquesa Tine Baun comemora vitória contra Adriyanti Firdasari, da Indonésia, em torneio de Qingdao, na China
A dinamarquesa Tine Baun comemora vitória contra Adriyanti Firdasari, da Indonésia, em Qingdao, na China
 

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