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22/06/2011 - 11h36

Neymar é um monstro, mas Peñarol vai atacar, diz auxiliar

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GUILHERME YOSHIDA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O atacante Neymar causou insônia na comissão técnica e nos jogadores do Peñarol nos dias que antecederam o jogo desta noite, que vale o título da Taça Libertadores-2011.

A atuação do camisa 11 santista no confronto de ida da decisão, na semana passada, em Montevidéu, fez com que o time uruguaio focasse a preparação para esta partida na marcação do adversário.

"Neymar é um monstro. Joga muito. O próprio Alejandro [González, que marcou Neymar no duelo no Uruguai] disse que é muito difícil marcá-lo. As melhores jogadas do Santos naquele jogo foram criadas por ele", lembrou Marcelo Sánchez, 27, que atua como auxiliar de preparador físico no Peñarol.

Em entrevista à Folha, o integrante da comissão técnica uruguaia, radicado no Brasil desde os quatro anos, disse também que serviu de 'espião' para o técnico Diego Aguirre. Sánchez fez todo o raio-x da equipe do Santos para mostrar ao elenco do time sul-americano.

Fabio Braga - 21.jun.2011/Folhapress
Jogadores do Peñarol, do Uruguai, fazem treino de reconhecimeto no estádio do Pacaembu
Jogadores do Peñarol, do Uruguai, fazem treino de reconhecimeto no estádio do Pacaembu

"Eu já tinha feito isso com o Inter [nas oitavas de final da competição]. O Santos tem um jogo individual muito forte, mas depois da chegada do Muricy Ramalho, a equipe melhorou muito defensivamente. Na primeira partida, tivemos poucas chances porque o Santos marcou muito bem", avaliou.

Sánchez afirmou também que, apesar de decidir o título fora de Montevidéu, o técnico Aguirre não pretende jogar defensivamente todo o confronto no Pacaembu e que o time uruguaio também vai atacar os brasileiros durante os 90 minutos.

Ainda segundo ele, o grupo está empolgado e confiante em voltar para casa com o troféu continental.

"Comemoramos o empate sem gols no jogo de ida. Gostaríamos da vitória, mas o Peñarol queria vir para o Brasil com chances de títulos. E foi o que conseguimos", completou.

ESTRUTURA

Finalista da Libertadores e um dos maiores clubes do Uruguai, o Peñarol ainda sofre com a falta de estrutura.

"Ainda somos muito pobres neste assunto. Para se ter uma ideia, o Peñarol não tem academia própria e fazemos os trabalhos apenas com halteres, sem aparelhos. Também temos apenas dois campos para treinar, sendo que apenas um conta com tamanho oficial", queixou-se Sánchez.

Editoria de Arte / Folhapress
Editoria de Arte / Folhapress
 

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