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19/08/2011 - 16h08

Para negar saída de Scolari, cartola faz comparação inusitada

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DE SÃO PAULO

O vice-presidente de futebol do Palmeiras, Roberto Frizzo, usou uma comparação inusitada para defender a permanência do técnico Luiz Felipe Scolari no clube e justificar que a troca de técnico não significa que os problemas serão resolvidos.

"Eu não acredito que trocar de técnico resolva. Sempre lembro da história do pai que chega em casa e pega a filha transando com o namorado no sofá e manda vender o sofá para resolver o problema", disse na entrevista após o Palmeiras empatar com o Bahia por 1 a 1, no Canindé, na quinta.

Antes, Frizzo foi questionado se a falta de títulos do clube seria por culpa da diretoria que trocou muitas vezes de técnico nos últimos anos ou dos próprios técnicos --desde 2008 o time foi treinado por Vanderlei Luxemburgo, Muricy Ramalho e Antônio Carlos Zago, além dos interinos Jorginho e Jorge Parraga. Ele argumentou que o trabalho no clube é difícil e a responsabilidade é "pesada".

"Acho que a responsabilidade de ter a equipe principal de um dos maiores clubes do mundo para cuidar é pesada. Se houver respaldo da diretora e trabalho do grupo [for] focado dá para buscar algo maior. Eu entendo que um trabalho competente é ser vice, classificar para Libertadores, mas para ser campeão precisa de muita união, trabalho maior e brilho nos olhos. Alguns treinadores podem se ressentir de ter de carregar toda essa história, de ter de buscar um campeonato dessa qualidade", explicou.

Na entrevista, o dirigente negou também que estaria negociando a contratação do técnico Paulo César Carpegiani para substituir Scolari.

"Nós sequer nos conhecemos. [Alguns jornalistas] conseguem criar uma história que não teve uma pálida introdução. A relação com o Luiz Felipe [Scolari] continua normal. Ele vai continuar no Palmeiras e essa é a vontade da diretoria", finalizou.

Arte/Folhapress

 

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