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30/10/2011 - 23h27

Como sede do Pan, México cresce em ouros, mas sem boom

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DE SÃO PAULO

O México pode comemorar seu desempenho nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, encerrados neste domingo, sem exagerar. Como sempre acontece com as sedes, conquistou mais ouros do que na edição anterior, mas nada excepcional se comparado a outras cidades e à sua própria história na competição.

Henry Romero/Reuters
Seleção mexicana de futebol masculino comemora uma das 42 medalhas de ouro pan-americanas
Seleção mexicana de futebol masculino comemora uma das 42 medalhas de ouro pan-americanas

No Rio-2007, os mexicanos tiveram 18 ouros, 5% dos 333 que estavam em disputa. Em Guadalajara-2011, passou a 42 ouros, 11% dos 361 em jogo. Conseguiu mais do que duplicar sua participação no lugar mais alto do pódio.

Número levemente superior ao do Brasil, sede anterior, que menos do que dobrou seus números -- de 29 para 54. Porém, abaixo da República Dominicana, que em Santo Domingo-2003 faturou seis vezes mais do que em Winnipeg-1999 e registrou o maior índice de todos os tempos. Em quatro anos, saíram de um solitário ouro para dez.

O México ainda superou sua última performance como sede, na Cidade do México-1975, quando, em relação a Cali-1971, foi de 3 a 4% dos ouros disputados. E até chegou aos 11% da Cidade do México-1955, com sua melhor posição em Pans (terceiro), mas ficou longe de mais do que quintuplicar os ouros -- em relação a Buenos Aires-1951.

RESSACA

Depois da festa, o México deve se preparar para a ressaca. Assim como todos os países-sede ganham mais ouros em relação à edição anterior, também caem na participação em medalhas mais valiosas da disputa seguinte.

O Brasil chegou a 48 ouros em Guadalajara, melhor desempenho fora de casa. No entanto, insuficiente para igualar a marca do Rio-2007, quando teve os maiores números de sua história, com 54.

Até mesmo os americanos, grande potência do esporte mundial, apresentaram quedas nas edições seguintes aos torneios disputados no país . Em Havana-1991, lodo depois de Indianápolis-1987, foi ainda mais vertiginosa. Baixaram de 51 para 36% sua participação nos ouros em disputa e perderam a primeira posição para a anfitriã: Cuba 140 x 130 EUA.

A exceção é o Canadá, que, impressionantemente, saiu de 12 ouros em Winnipeg-1967 para 19 no seguinte, em Cali-1999.

 

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